terça-feira, 27 de novembro de 2018

Ah, oi... passei aqui, licença.


Distância é algo que pode, na teoria, mexer com cada peça, cada compartimento das nossas vidas, cada canto de cada lugar. Distância é algo que por autodefinição deveria impor limites e dificuldades, afastar, impor barreiras e até cortar conexões... mas será que na prática é assim? Será que nos rendemos ao real sentido dessa palavra?
Distância, suas variáveis, é uma palavra que tem poder (“Ah, é tão distante”!), capaz de nos fazer desistir de algo somente pela forma natural de pronunciá-la. É uma palavra forte, tão forte a ponto de, em algumas situações, nos fazer travar uma verdadeira batalha contra ela que geralmente travamos a dois, mas nem sempre é assim.
Eu costumo contrariar lógicas e rasurar regras, costumo ficar na contramão do destino, afinal de contas a gente vai aprendendo a aceitar nosso lugar ao longo de sucessivas pancadas. Nunca estive longe (como agora estou), também jamais estive suficientemente perto... sempre perto dos olhos e longe do coração, mas estava ali vendo e torcendo.
Formei e passei dois anos afastado da universidade, viajei e já estou com dois meses em outra cidade, mas essas distâncias em nada foram capazes de mudar qualquer coisa aqui dentro. E, como falado em algum momento deste texto, é uma batalha que eu travo só... Quem sabe um dia eu possa chegar um pouco mais perto, né?