domingo, 13 de janeiro de 2019

Boletim não diário.


Olha só 12:31 de um dia que poderia ser qualquer, mas é domingo, 13, que também poderia ser de mês qualquer, mas é de janeiro e é janeiro de 2019. Aproximadamente 92 dias longe da minha bolha essencial, três meses “desbravando” terras desconhecidas e o sentimento divide-se em duas formas bem distintas: interno e externo.
Decidi começar pelo segundo, porque não gosto de seguir sequência quando estou escrevendo de forma livre... Externamente existe um misto entre o desconhecido novo e a beleza que ele traz, e o medo dos perigos que ele apresenta e representa em todas as esferas. O bonito acaba perdendo um pouco da beleza e do brilho quando não o apreciamos com tranquilidade...
Internamente, bem, internamente nada mudou e tudo segue vivo dia-após-dia desses três meses de distância, dessas 2208 horas de vida fora da minha, antes, única razão existencial. Todo apego é difícil de delegar libertação. Você se apega a uma peça de roupa, um presente, pessoas, lugares é muito complicado... Por essa razão, metade do meu coração ficou no Acre...
MAs segue o bonde, né isso? Conhecendo aos poucos os lugares, as rotas, aprendendo a não me perder e a chegar aos destinos finais... Tornando aos poucos as coisas mais normais, pois é assim que elas devem ser daqui para frente, ao menos externamente... Não acostumei ainda com praticamente nada, mas é preciso dançar conforme a música é adaptação.

Não sei se estou gostando do Rio, de repente eu sou estranho demais para acelerar a inserção social de vivência entre os cariocas ‘rs’, realmente não sei dizer... Mas de uma coisa eu sei: tô adorando o mar.




Abraço.

sexta-feira, 4 de janeiro de 2019

Janeiro, filhão.


Ser diferente...
O que significa ser diferente? Quando se infere que alguém quer ser o diferente, em que sentido isso é baseado? Será que estamos fadados a fazermos os mesmos caminhos, subirmos os mesmos penhascos e, quem sabe, comprarmos as mesmas ilusões e os mesmos pacotes depressão e  ansiedade que todo mundo? Tipo será que o real é sermos iguais a todo mundo e então as pessoas imputam rótulos a quem decide seguir linha reta ao invés de entrar direita ou esquerda?
Ora, como queremos exigir mudanças se questionamos, bitolamos e rotulamos quem faz diferente, quem faz diferença? Por medo de dar certo? Por não querer ver o sucesso, sabendo que sendo e fazendo igual aquela pessoa vai fracassar? Por que não queremos afundar sozinhos, então suprimimos ou buscamos suprimir o sucesso de outrem? Deus, quantas interrogações... Isso sempre me salvou quando não tinha lá muito sobre o que escrever, sempre dá certo e sempre escrevo algo.
Hoje fiz diferente! Hoje quis bancar o diferentão ao redigi o texto direto na caixa de texto do blog e não vou buscar correções de word como sempre faço... Vai ficar assim porque não estou muito afim de ser igual, de ser o mesmo de 8 anos atrás, não, não estou afim. Pelo menos não hoje. Quem sabe, talvez, só por hoje eu não esteja afim de ser o mesmo... Sempre gostei de ser diferente.

Abraço!