Nunca gostei muito de externar meus problemas, nem mesmo aqui no
blog, e se já o fiz é porque devo ter beirado o desespero em determinado
momento e isso pode ter me impulsionado a fazê-lo. Criei este blog com esse
intuito, mas a necessidade de confiar me fez desenvolver uma forma de escrever
em que falo de tudo e não digo nada, particularmente achei isso genial.
Quando chega aquele momento em que estamos com a caixa “d’água”
cheia, tudo o que precisamos é de um forte seguro o bastante para podermos
esvaziar os pensamentos e reorganizar as ideias antes que sua margem venha a
transbordar. É muita pressão interna andando de mãos dadas com a pressão
externa para um ser diminuto como eu suportar sozinho, em silêncio.
Mas aí eu chego aqui no Rio (capital) e começo a por em prática uma
das facetas do meu mais novo modo de vida “de hoje em diante eu vou modificar o
meu modo de vida, daquele instante em que você partiu e feriu nosso amor” ♫ (Salve o Rei (?)).
Ando o aterro do Flamengo inteiro (como diz minha tia) e esses dias pensei: por
que não caminhar, e até correr, na areia?
Há pesquisas que relatam o mar como cura para, sei lá, 16 tipos de
males, doenças (se estou sendo redundante, perdão), acho que apesar de todos os
perigos que possa apresentar ele encanta, hipnotiza, paralisa e acalma...
Afasta as angústias e bloqueia os pensamentos, de forma geral. O mar é tão
astro quanto o sol, ele exige que direcionemos as atenções só para ele.
Abraço!