quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Pensamentos inconclusos


Nunca gostei muito de externar meus problemas, nem mesmo aqui no blog, e se já o fiz é porque devo ter beirado o desespero em determinado momento e isso pode ter me impulsionado a fazê-lo. Criei este blog com esse intuito, mas a necessidade de confiar me fez desenvolver uma forma de escrever em que falo de tudo e não digo nada, particularmente achei isso genial.
Quando chega aquele momento em que estamos com a caixa “d’água” cheia, tudo o que precisamos é de um forte seguro o bastante para podermos esvaziar os pensamentos e reorganizar as ideias antes que sua margem venha a transbordar. É muita pressão interna andando de mãos dadas com a pressão externa para um ser diminuto como eu suportar sozinho, em silêncio.
Mas aí eu chego aqui no Rio (capital) e começo a por em prática uma das facetas do meu mais novo modo de vida “de hoje em diante eu vou modificar o meu modo de vida, daquele instante em que você partiu e feriu nosso amor” (Salve o Rei (?)). Ando o aterro do Flamengo inteiro (como diz minha tia) e esses dias pensei: por que não caminhar, e até correr, na areia?
Há pesquisas que relatam o mar como cura para, sei lá, 16 tipos de males, doenças (se estou sendo redundante, perdão), acho que apesar de todos os perigos que possa apresentar ele encanta, hipnotiza, paralisa e acalma... Afasta as angústias e bloqueia os pensamentos, de forma geral. O mar é tão astro quanto o sol, ele exige que direcionemos as atenções só para ele.
Abraço!

sábado, 9 de fevereiro de 2019

Tentando voltar...

Já perdi a conta de quantas vezes sentei, aqui mesmo, no Rio de Janeiro, de frente para o pc e fiquei, abri o word e o fechei por falta de um pontapé inicial. Algo que me servisse de alicerce para iniciar um texto e postar, aproveitando quando estou na capital e disponho de um pc para fazer postagens e ir atualizando o blog. É triste, mas desde então tenho feito textos assim, baseados em nada e recheados de coisa alguma até completar o número de linhas em cada parágrafo que eu achar necessário...
Nunca senti tanta dificuldade em escrever, nem nos momentos em que isto parecia contrário a todas as vontades e a todas as possibilidades que proporcionavam ideias para fazer algum texto. Confesso que hoje tenho até elementos para criar e desenvolver algo dentro dos padrões propostos por esse blog, mas me falta a cereja do bolo. Falta-me a vontade e a capacidade de forçar um pouco a cachola e começar a brincar com as palavras como antigamente.
Há 2 dias de completar 5 meses no RJ, posso dizer que temos um saldo de adaptação até positivo. Não aconteceu nada ainda (como eu bem imaginava, está brabo em todo lugar, não imaginava chegar aqui e um emprego cair no meu colo.), mas posso dizer que tenho alguns conhecidos com quem troco boas ideias, tenho uma tia que tem um coração que não cabe no peito e quando a angústia quer tomar de conta eu me refugio frente ao mar e fico ali, paralisado e tenho meus pensamentos completamente bloqueados.
Não sou bom com expectativas, é um bicho que nunca me dei bem em criar, sempre morrem. Mas acho que essa faculdade vai me fazer bem, vai me ajudar na adaptação e aumentar essa rede de conhecidos e, quem sabe, subir alguns degraus tornando-se amizades. Não sei prefiro não ficar ansioso na espera por isso porque é aí onde mora o perigo já conhecido, então vamos esperar para ver as coisas acontecendo em seu curso natural, sem criar grandes expectativas prevenimos grandes tombos.
Abrindo fevereiro, abraços.