Às vezes precisamos
ou somos forçados a tomar decisões e outras vezes a vida toma por nós, decisões
que podem virar nossa vida de ponta cabeça e tudo o que podemos fazer é segurar
nas mãos de Deus e ir. É normal o medo do desconhecido, é estranho o medo que
estou sentindo. É como se eu já quisesse me ambientar antes mesmo de as coisas
acontecerem, mas não consigo exatamente por este fator: ainda não foi.
Sei o que me espera,
mas não sei o que esperar e isso tem me causado crises internas de pânico porque
é difícil positivar algo sem garantias. Nada me faz pensar que a ausência de
perspectiva em um lugar conhecido poderia gerar-me presença de perspectiva em
outro lugar completamente diferente e estranho, mais amplo e com cada vez mais
valentes buscando ali o seu lugar ao sol.
Também tem aquela
história do apego, né? Tô aqui meio que saudosista, apegado a vários nadas que
tenho. Escolhas, nossa! Elas nos matam. Às vezes a gente precisa fazer escolhas
para evitar que matemos é a vida... O lugar, parentes próximos, amigos...
talvez um amor perdido... Tudo isso entra em ebulição na cabeça da gente, sendo
que não existem muitas opções, né? Só dizer tchau e ir...