Faz tempo que não escrevo nada. Acho que desde o meu aniversário ou mês dele, sei que faz bastante tempo. Eu sempre procuro um ânimo – um combustível a mais –, para chegar aqui, sentar os dedos nas teclas e fazer aquilo que outrora me proporcionava prazer em fazer. De certa forma, eu sentia prazer em escrever.
Todavia, sempre que me proponho a vir aqui escrever – mesmo que eu tenha, de fato, algo a deixar neste espaço e conviva com a falta de ânimo ou bloqueio criativo –, preciso lembrar o porquê de ter criado esse espaço e os momentos que mais motivaram textos e linhas que expressaram, de forma clara ou não, as vozes da minha cabeça.
Há muito tempo, mais precisamente quando decidi abrir este blog, eu assumi que talvez não tivesse tanta simpatia assim por leitura, mas descobri que amava escrever. E quando dizemos amar, nossas ações reforçam isso porque demonstramos. Mas, veja bem, eu simplesmente não escrevo há bastante tempo.
É um jeito estranho de amar, não concordam? Como posso me dizer amar escrever, se não escrevo? Será que simplesmente o amor pela escrita me define, ou eu teria que escrever para que essa verdade fosse reafirmada com propriedade sobre aquilo que eu falo? Apenas dizer é o suficiente, ou é preciso produzir, ou seja, escrever para demonstrar?
Parece confuso, mas o amor pela escrita é absolutamente igual ao amor que sentimos por uma pessoa. E, cara, não basta simplesmente você dizer que a (o) ama. É preciso que essa verdade seja traduzida em ações, pois palavras sem ações são apenas palavras... e palavras, meus caros, o vento leva para longe.
Por isso, estou repensando os meus sentimentos em relação à escrita – muito em função da falta de ânimo em escrever, que já perdura vários anos.
Por hoje é isso, afinal a quinta já virou sexta.
Sem abraço, hoje.