quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Descartável, sim. Reciclável, talvez...



O mundo gira bem similar a esse globo que eu tenho no canto inferior direito da tela que, aliás, é um exemplar fazendo alusão ao mundo no qual vivemos. Fica difícil dizer o que vai acontecer daqui três ou quatro horas, assim como não é muito certeiro prever alguns acontecimentos daqui há 4 ou cinco anos podemos sim, fazer estimativas e suposições, mas o resultado mesmo é muito difícil de se ter a precisão.
Às vezes é boa a forma surpresa como as coisas acontecem e você tem aquela sensação prazerosa. Outras vêm de forma trágica, inesperada, aflita, dramática. Fico pensando que nós poderíamos ter o dom de prever essas situações ruins, pois teríamos pelo menos a oportunidade de nos prepararmos para não sofrer tanto com o impacto.
Posso dizer que eu procuro me antecipar em alguns casos e isso se deve a experiências anteriores, então procuro me resguardar só que não funciona do jeito que pensamos e queremos as coisas mais dão errado do que certo. Mas eu chego a um momento em que viro as costas para certas coisas e procuro não mais dar importância. Consigo seguir isso a risca? Não! Sou fraco nesse sentido e sempre deixo a desejar a mim mesmo, mas um dia eu decidi não ir atrás e assim estou até hoje. Um novo fato entrou em pauta nesse meio tempo, mas, por que eu não posso fazer isso novamente? Não já fiz uma vez?
Não me preocupo mais com a direção que o vento está a soprar porque já me dei conta que ele muda sua direção ao bel-prazer. Hoje está contra o meu favor, mas amanhã pode estar a favor dele e depois, bem, não procuro pensar no depois.

Estou fazendo a minha manutenção pessoal, desfragmentando, excluindo, formatando, limpando os arquivos temporários, descongestionando e abrindo espaços.


Afinal de contas sou como um copinho de festas, sou, fui e serei descartável/descartado.




No fim das contas, somos todos assim.

Nenhum comentário:

Postar um comentário