Houve um tempo em que eu me senti um
pouco afastado das minhas convicções e isso aconteceu de uma forma tão natural
e tão estabelecida que não cabe explicação. Eu sempre fui uma pessoa de fé e isso independe de tratar-se
de pessoas ou de ‘causos’ sempre acreditei no que nunca vi e não me sinto tolo por
causa disso, pelo contrário, acho que não estaria preparado para uma manifestação.
Mas esse lance de crer é, também, muito embasado na fé não é possível crer sem
fé, mas é possível ter fé e não crer em algo. Ficou confuso?! Agora que eu lembrei tem
pessoas sim que crêem em outras pessoas e/ou em algo e, não necessariamente têm
fé.
Mas eu dizia na primeira linha que
tinha me afastado um pouco das minhas convicções e que não sabia explicar o
porquê e, de fato, não sei mesmo. Eu não deixei de acreditar em Deus, não,
jamais, mas passei em alguns momentos a questionar algumas coisas o que eu
jamais tinha feito também e isso pode se caracterizar como uma alternância. Senti-me
estranho com tudo isso e creio que até o momento pelo qual passava teve alguma
influência. Às vezes você abre as portas da sua casa e mantém as do coração
fechadas e isso é o mesmo que chover no molhado.
Determinados fatores precisam somente
que a porta da casa esteja aberta, se ela não estiver ele vai entrar de
qualquer maneira e, acredito eu, o teu estado de espírito é uma cortesia para
eles... Outros não, outros só entram se você realmente quiser e parece que
naquele momento eu estava fechado a passagem. Todos têm seus próprios demônios
pureza ficou para trás, há muito, muito tempo... Resta a fé...
A própria ciência, ao seu modo,
concorda com o lance da fé. O poder da mente quando te aconselha a pensar
determinado (a) e positivo (a), diz que as coisas acontecem não é mesmo?
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