sábado, 30 de março de 2013

Aleluia.



Já sou bem característico me perder em canções e acho que isso tem acontecido com certa frequência ultimamente. O que dizer sobre elas? As músicas fazem um sentido individual. Embora seja para todos, elas param ali aonde marcam de verdade quando não passam como uma música qualquer, vai depender da leitura de cada um.
Costumo dizer que existe música e música e nessa quase distinção, depois que me envolvi no meio musical, aderi a esse discurso porque existe aquela música a qual você gosta de ouvir e tocar (pelo ritmo) existe aquela que você gosta de ouvir, mas que não quer te dizer muita coisa talvez um solo de guitarra ou uma parada da bateria te faça fixar nela, e existem aquelas cuja essência está na letra essas são as que matam... Neste momento estou ouvindo uma dessas...
São estranhos certos momentos quando o tempo parece parar do nada e você fica ali, completamente paralisado no mundo de fantasia, criado a partir do transe hipnótico causado pela canção. Tão esquisito quanto estranhar cheiro de gasolina próximo de auto posto! Outra curiosidade é o fato de o cachorro dar voltas como se estivesse perseguindo a cauda antes de deitar, estive observando e, olha, é considerado como um ritual isso.
Hoje resolvi fazer o texto com espaçamento sei lá, acho que é legal dar uma mudada de vez em quando afinal tudo muda, não é? Quem ganha perde e vice-versa. Os ventos de hoje lembraram a época dos ventos que ainda virão e, estranhamente, não me causaram aquela antiga impressão, pelo contrário, eles me trouxeram outro gosto a lembrança de outro rosto o que me pegou de surpresa.
Porém, que não deveria trazer! Mas, fazer o quê? Quem é que contém a enchente quando a natureza se revolta? Da mesma forma ninguém contém a vida quando joga algumas coisinhas na cara da gente. Hahahaha! É fechar os olhos, respirar, esperar passar aquela sensação e continuar seguindo.
Ah é, tinha me esquecido. Aleluia!

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