sábado, 20 de abril de 2013

Novos tempos, velhos problemas.

Andar em linha reta ou curva não faz muita diferença quando se tem a certeza do norte. Andar em círculos ou zigue-zague já é sinal de incerteza, que algo está errado, que o norte não se encontra tão fácil quanto na primeira situação. É comum do ser humano encontrar e se perder! É encontrar e se perder, pois há uma espécie de fragilidade poderosa que nos torna vulnerável e completamente aptos a perdemos a direção, sairmos dos trilhos e cair na contra-mão.
Mas a vida é mesmo um clichezão onde você no fundo tem ideia do que esperar e, muitas vezes, até pode evitar, mas levar bordoada remete a dor e o ser humano está proporcionalmente vinculado a este sentimento. É como se um fizesse parte do outro, sabe como é? Ambos se completam.
Ainda falando nos passos e caminhos, acho que sou o tipo de presa mais previsível que existe telegrafo cada movimento, facilitando a vida do predador e sinalizando sempre o próximo rumo a tomar. O curioso é que eu sinto a presença, mas me encontro tão desorientado nesse momento, tão embaraçado, que não tenho a menor ideia de qual direção seguir.

Novos tempos, velhos problemas.

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