segunda-feira, 17 de fevereiro de 2014

Cotidiano.

Se não é fácil termos dois dias iguais, imaginem duas noites. Você pode, sim, ter dois dias ruins. Uma sequência deles na verdade, mas cada qual terá a sua particularidade e no fim nenhum deles repete o mesmo ponto chave. Muitas vezes um sorriso sincero pode significar a conquista do dia, com toda dificuldade que se pode ter tido nele. De repente um pequeno detalhe numa análise pode salvar aquilo que parecia ser um dia perdido.
Você nota a diferença num timbre de voz, num olhar, num abraço... Nas próprias reticências utilizadas durante a escrita ou simplesmente na resposta seca. É, dizem que não, mas é extremamente possível sentir emoção nas linhas. No filme da vida quando nos colocam para contracenar, não explicam como será o personagem e qual será o fim dele não tem roteiros, mas neste caso em especial as coisas tendem a ter o mesmo fim.
Gosto de deixar no ar o tom do que falo, gosto que as pessoas que leem sintam as palavras e deixem-nas fluir como num grande filme, como se fosse um programa de dados de computador onde as letrinhas vão subindo e você vai assimilando a mensagem. Gosto... de não precisar ser direto ao mesmo tempo em que é preciso ser e assim contrario esta precisão desafiando as leis da interpretação e do entendimento.
O mundo gira numa velocidade tão impressionante que o mês de janeiro – tido como o mais longo deles, muito embora tenha os mesmos 31 dias – já acabou e, pasmem, hoje é 16 de fevereiro mais 11 dias e já eram dois meses do ano, consegue perceber? As coisas vão se modificando e fica aquela sensação inconformada do “por quê?”. Quem responde? Talvez seja um defeito a intensidade demasiada e ela acaba causando essa sensação.

Um comentário:

  1. Nossos olhos podem transformar dias bons e ruins. Saber sentir o que está a nossa volta e aproveitar. A vida passa rapido demais, perder tempo com o desânimo é jogar fora a felicidade.

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