Em certos momentos quando o mundo cai e tudo muda de cor é
que nos damos conta da verdadeira dimensão que temos. Sempre gigantes e de
repente tão pequenos quanto uma partícula de areia que se dissipa. Às vezes não
tenho pretensão em entender o porquê de escrever certas coisas simplesmente entendo
que tenho necessidade, sinto e deixo os dedos tomando o controle das ações e as
frases vão se agrupando em forma de parágrafos. Tenho a ligeira impressão de
que havia algo muito importante do qual devia lembrar, acho que tinha algo do
qual deveria esquecer também, mas não me lembro de ambos.
Queria poder acelerar algumas coisas, pular e adiantar
outras, não precisar de algumas e não ser dependente de tantas. Queria poder
voar como os anos têm voado. De repente eu só queria me sentir nesse tempo e
conseguir me livrar das vendas que possam estar tapando os meus olhos e
impedindo de perceber que os meus costumes são completamente coerentes à época,
talvez assim eu não me sentisse de outro tempo. Quem sabe ser mais tolerante
pudesse ajustar um pouco as coisas, é que lidar com diferenças a esta altura do
campeonato tem sido mais difícil do que estatística experimental... E aí,
rejeita H0?
Dizem que ser paciente e manter a calma é uma virtude.
Hahaha. Creio que nasci desprovido dela. Eu tinha bastante afinidade com
observações, mas de uma hora para outra tenho perdido esta habilidade e algumas
coisas bem importantes tem escapado das minhas mãos sem grandes resistências. A
verdade é que se o mar está em fúria só veleja quem tem coragem para desafiá-lo
e eu já percebi que sou um ser de pouca. Mas é isso aí, tudo está caindo e não
há alternativa senão saltar.
Mais difícil que estatística experimental? E tem como? Kkkkkk.
ResponderExcluirTambém nasci desprovida da tal paciência, mas pra convivermos e vivermos tem que possuir, não tem jeito.
E ah! Coragem.
Estou de volta, espero ficar.
Beijos, Ariadne.