quarta-feira, 13 de abril de 2016

Auto-reflexão...

Um aspecto bom de ser como eu sou é que definitivamente só se aproximaram aquelas pessoas que realmente gostam de mim. Há uma espécie de barreira, um bloqueio que tende a afastar as pessoas evidenciando certa imagem que, muitas das vezes, não condiz com a realidade natural. Com o passar do tempo eu percebi que simpatia pode ser negativa atraindo oportunistas e que é preciso olhar além dos sorrisos, muitas vezes falsos, e das palavras congratuladoras.
Quantas vezes ouvi: “pequeno é meu amigo”. Tantas vezes essas mesmas pessoas malhavam a tesoura pelas costas. Hueaheuea. Foi preciso uns anos, depois de muita análise e observação, para sair do epicentro da roda e ver cientificamente como as coisas funcionam. Isto apurou a minha timidez de tal forma que acabou me transformando naquilo que hoje sou: uma pessoa antissocial e seletiva, que escolhe meio que a dedo quem vai permitir aproximar-se.
Algumas pessoas não me suportam por falar o que eu penso sempre e dificilmente dizer aquilo que esperam e/ou desejam ouvir... Que pena pra elas. Acho que o fato dê não significa quê e a vida passa a ser mais bonita quando estamos em paz com a nossa própria consciência. Não me entendam errado, não é egoísmo, é simplesmente o prazer de deitar a cabecinha no travesseiro e dormir tranquilo. Acho que, fazer brotar um sorriso com uma mentira, machuca mais do que minar uma lágrima com a verdade...


Então é isso... Acho que a recíproca é verdadeira, mas através de ângulos equivocados. Enquanto você me vê como estranho, eu observo os hábitos que te fazem estranho (a) e a partir daí corre a análise se vale apena aproximar ou não...

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