segunda-feira, 19 de dezembro de 2016

Back to the past

Minha vida foi acumulando vários braços, como um Polvo do mar ela foi adquirindo vários tentáculos que acabaram por se transformar em subvidas cada uma com sua importância. Ocorre que nesse intervalo começam a aparecer algumas peças que a vida ou mesmo o destino nos prega e acabam por tomar um grau de importância de grandes proporções.
Às vezes as circunstâncias da vida nos obrigam a tocar o que sobra à própria sorte. Não temos o privilégio da escolha, pelo menos nem sempre, e tudo segue seu curso como ele, o próprio destino, deseja ou tem traçado. É que tem horas que duvido da nossa capacidade de traçarmos nosso próprio destino, pois somos sempre surpreendidos.
Engraçado né como tem sempre uma peça atrás da outra é como aquela obstrução indesejada na estrada, você se depara com aquilo e tem certeza de que ela, horas atrás, não se encontrava ali e havia uma passagem completamente livre a se seguir. Como pegar praia em dia de chuva ou tentar empinar pipas em um dia sem vento...
Volta e meia eu dou um jeito de por o pé no passado e resgato alguns desses tentáculos. Como falei acima minha vida foi amontoando e, quase que ao mesmo tempo, a própria vida tratou de ir eliminando uns, me separando de outros tudo isso sem consulta, sem comunicado, como o patrão que joga o anúncio da vaga única de emprego que era sua até aquela até então...
Pus o pé no passado, toquei a ferida e encontrei algo, que me rebobinou a vida em 5 anos, de volta à 2011, um passarinho verde com olhos de igual cor e eu fiquei ali, a contemplá-lo, e só depois que recobrei a consciência e lembrei que ele há muito já houvera batido asas...

Desculpem pelas analogias, eu acho que “perdi a mão” pra isso. Apesar de não reler nenhum texto, considerava bem mais interessante o que conseguia fazer com as palavras antes.

No more ideas, it's over!

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