quarta-feira, 24 de maio de 2017

As flores de Maio também murcham...

Certa vez disseram-me: por que tu não publicas o que postas aqui? E minha resposta de um tremendo silêncio coroado com surpresa. Ora, pois, imagine eu, pobre mortal, publicando todas as aventuras malucas e sem pé nem cabeça? Não! Devaneios são pensados, falados, mas jamais livrificados¹.
Acho que as árvores não mereceriam ser derrubadas, processadas e transformadas em papel para, num fim, serem manchadas em toner transportando do digital para o impresso. Bom, nem as árvores mereceriam e nem as pessoas teriam interesse. Hahaha!
Sinceramente, já tentei esquecer que sou criador e me portar como um leitor aleatório e não tive 5 min de paciência para concluir uma leitura. Como simples espectador, procurei lógicas cognitivas, sentidos nas situações... O que posso dizer que tenha me divertido foram as colocações, mas estas sempre o fazem.

Respirei fundo, tomei um gole da cerveja – que estava estupidamente gelada –, arqueei a sobrancelha e respondi, ao fim de toda a persuasão: Foi mal, mas acho bem improvável rolar.
Quase fim de Maio, é fim de festa... As flores de Maio também murcham...

blé Livrificado¹ - deriva de livro, que foi ou será transformado em livro. Palavra inventada e patenteada por mim (não).

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