segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Shall we my friend?

Ao longo de aproximadamente quase 2555 dias eu abordei de tudo nesta página eletrônica sem sal e sem açúcar. Já falei de amor, de tristeza... já falei de dor e felicidade, raiva... ódio.... Andei em círculos e sempre vinculei tudo isso ao termo “falar da vida”, como se este fosse o fim alternativo obrigatório. Bem apesar de suas nuances, no fim é exatamente isso mesmo falar da vida... quem, senão ela, poderia proporcionar todo esse bate-papo com assuntos assim tão... legais. (?)
A vida é o grande espaço que nos permite o cultivo de todas essas emoções e situações. É o grande set de gravação rigidamente sem regras, porém com um calhamaço de leis e acúmulo de funções capazes de permitir que sejamos figurantes, diretores, atores principais e coadjuvantes... Ah, cara, eu já falei sobre isso umas dezenas de vezes, e aí ganha sentido quando menciono andar em círculo em algum parágrafo desse texto.
Mas falar da vida se torna meio sem graça de vez em quando (poderia substituir por “às vezes”? perdão, crise às 01:55) e o pior é que eu não posso falar em nada muito diferente dela, da vida, afinal de contas o antônimo de vida é morte, não? Não posso falar muita coisa da morte porque, né eu nunca estive lá... Sabe o que mais me desanima de vir aqui? Perdi a minha identidade de expressão, meu jeito de interagir, que talvez despertasse até som (voz) ao ler as linhas, morreu!
Não adianta fugir muito, né? Estaremos sempre falando da vida, dos seus sinônimos e, independente de qual seja o foco do assunto, tudo é vivência que não deixa de ser vida em variação. O sistema é cíclico e segue certa religiosidade de ordem, são elas: início, meu e fim. Acho que é o fim da linha pra gente, amiguinho. Como citei em algum momento são quase 2555 dias de muita besteira, tá na hora de fechar a conta... Shall we?

OBS: é o primeiro post, em muito tempo, em que sequência postagem dos parágrafos segue tal qual foi produzido o texto, sem alteração de ordem. Tá vendo? Perdi o meu jeito. ^.~

Um comentário:

  1. Antoine Lavoisier disse que "Na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma". Deve acontecer isso com a gente também, já que fazemos parte irremediavelmente da natureza, mesmo com toda nossa capacidade de destruição em massa. Mas, acredito que você não perdeu o jeito... o transformou. Inconscientemente ou não. Só o fato de estar aqui mesmo depois de 2555 dias, escrevendo sobre o que se passa em sua mente, penso que já seja algo a ser considerado. Feche a conta não... tem sempre algo pra acrescentar. Eu curto muito seus textos, você pode achar que são besteiras, mas me sinto contemplada com eles. Continue escrevendo, amiguinho! ;)

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