Há aproximadamente 3 anos venho enfrentando certa dificuldade em
colocar nas linhas imaginárias, tudo o que estou pensando ou sentindo. Seja por
problemas de recurso (falta de cp ou internet), seja por pura e aguda ausência
de vontade e, claro, ideias conectivas para juntar essas frases todas. Não é
por falta de assunto, não isso não.
Pra que escrever? Por quem e por quê? Pra quem, jamais! Ja ma is?
Não, talvez não, escrevo para mim e, por tabela, escrevo para vocês que perdem
minutos preciosos do vosso tempo lendo as minhas mal redigidas linhas. Fato é
que na atual conjuntura esse “quem?” que acompanha o “o quê” (escrever para)
tem se provado difícil.
Confesso que às vezes fico assustado com essa apatia meio que
profunda pelas teclas neste fundo imaginário, que tento muitas vezes vir e
jogar de qualquer jeito as coisas, mas simplesmente não sai da forma como eu
queria, da forma como eu gostaria, da forma como tudo deve ser fluindo
naturalmente, da forma que foi desde o início.
Creio que das várias etapas que eu preciso vencer na vida essa deva
ser uma das mais fáceis, mas é um incomodo constante e perturbador não
conseguir se expressar nem mesmo pela ferramenta virtual. É respeitar o tempo,
dar (mais) tempo ao tempo e esperar que as ferrugens que travam esta engrenagem
e a impedem de rodar sejam eliminadas.
Bem, é isso... Abrindo maio
Abraço.
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