domingo, 28 de julho de 2019

Xeque-Mate?


E assim foi feito! O tempo está na sua trigésima segunda jogada e eu terei 360 dias para jogar. Para esperar. Para torcer. Para ver e fazer acontecer algo. Para semear. A vida é um jogo de xadrez e a jogada do tempo aconteceu, a pedra de número 32 acaba de correr no tabuleiro. É um cavalo? É um rei? Uma rainha, um bispo? A torre! É a torre? O peão da história sou eu!
Vamos combinar que jogar contra o tempo é bem desleal; não há possibilidade de vencê-lo. 1º porque ele passa e você não o vê, apenas percebe o rastro de modificações que ele vai deixando para trás. 2º que ele atua num sentido só, não há a espera de um retorno. O mundo está sempre a girar, mas o tempo não espera essa “volta” do mundo, ele só passa. Só corre. Só voa.
Mas, e ele? Muda? Depende de que tempo estamos falando, né? No sentido meteorológico, sim, ele muda. E muda muito. Muda rápido. O tempo do relógio não tem tanta tendência assim a mudar; aliás, podemos dizer que elas, as tendências, são responsáveis por 100% das mudanças que modificam os tempos. Cortam eras. Cortam épocas.
O que esperar quando você está esperando, não é mesmo? Haha! Ai que interrogação enorme na minha cabeça.
Abrindo e fechando julho. Gracías!
Abraço!

segunda-feira, 8 de julho de 2019

dos desabafos pessoais...

Nem sempre a direção que o vento sopra é a curva em que devemos pegar, nem sempre o sentido será o melhor para nós, o mais correto. Na vida é importante que saibamos perceber o momento de seguir outra direção, é importante percebermos onde concentrar nossos esforços, em que vale apena gastar nossas energias porque em tudo a gente se doa um pouco, em tudo você empreende tempo e isso é algo que não tem retorno, não se for em vão.
Não é sobre desistir das batalhas antes de travá-las ou tirar o time de campo diante de alguma possível dificuldade, é questão de reconhecer e questionar se faz sentido, se está à altura do seu esforço e se é uma causa a que vale apena se doar e gastar energias, empreender seu tempo. Tudo bem olhar para o lado e mudar uma concepção, de repente começar a enxergar o que antes lhe passava despercebido... reconhecer as batalhas que realmente valem apena travar.
Às vezes a gente se garra a umas frases tão clichês quanto à crença nas fábulas com princesas e príncipes, como se a vida fosse um pedaço de algodão doce. Normalmente a gente passa boa parte do tempo mastigando jiló, clamando, torcendo e pedindo um pouco de mel que nos adoce a boca... Essas frases, às quais chamei de clichês, acabam se tornando um vaso de porcelana nas mãos de uma criança de 3 anos quando confrontadas com a realidade...
A verdade é que na vida, em tudo, sempre tem que partir de dentro de cada um de nós. Não adianta conselhos, palestras, tutoriais de autoajuda, amigos tele ouvintes 24h ou vídeo chamadas de prontidão. Os olhos veem, os ouvidos ouvem, mas ao piscar tudo aquilo já se foi e já entrou por um ouvido para sair pelo outro. Sempre vem de você. Nós é que precisamos nos dar conta e realmente pegar a reta tangente, mudar a guia e saber valorizar melhor o próprio Eu. 
Lembrar que nada depende exclusivamente de você e se não há um mínimo sinal de interesse que seja, não vale apena. Seja em sociedade, amizades ou mesmo relacionamentos... Na verdade isso vale pra vida. Lembrando, claro, que trata-se da humilde visão deste que vos escreve e tudo bem se você classificar isso como um montão de bobagens, se sua concepção for completamente diferente da minha, porque é uma questão pessoal... Pela primeira vez em quase 10 anos eu falo de forma direta: é sobre mim.

sábado, 6 de julho de 2019

Change

O que significa mudança? O que quer dizer mudar? Sair de um lugar para outro, mover móveis de lugar? O mar que estava aqui não vai estar lá, ele não vai sair do lugar... mas ele muda, né? Ele não permanece agitado pra sempre ou na calmaria permanente, ele não é uma constante, mas está em constante mudança. rs embaraçoso, não? Quando pensamos nisso de forma analítica chega a doer a cabeça.
A palavra mudança já consegue, por si só, fazer modificações em nossos pensamentos quando exercitamos nossa mente a pensar de forma em que ela ganhe um sentido, um significado, uma razão. Vejamos, nós mudamos bruscamente dia após dia, mês após mês, ano após ano. Eu estou bem diferente do que fui há 10 anos, sem sombra de dúvida, mas sou a mesma pessoa 10 anos mais envelhecido.
A verdade é que mudança faz parte do curso da vida assim como o tempo que abre, fecha, nubla ou desaba ao seu bel prazer, nós estamos em constante mutação conforme necessidade das circunstâncias. É claro que possa habitar em nós alguns costumes, algumas manias, algo daquilo que figura em nossa essência, seja bom ou ruim, mas é impossível se manter exatamente o mesmo.
Bom eu já não sou a mesma pessoa que começou a escrever este texto e não sofri efeito externo nenhum. São minhas próprias palavras que me fazem refletir dessa forma; seria estranho dizer que escrevo o que sinto e discordo de muitas coisas que escrevo? Então, é a isso que as circunstâncias te fazem chegar, de repente você se vê agindo contra algo em que acredita porque as circunstâncias te levam a isso.
E sabe o que é pior, colega? Não há nada de errado nisso. Não há nada de desonesto nisso e tudo bem você descobrir que de repente a sua concepção fechada sobre algo não te permitia ver que existem outras formas de dizer a mesma coisa. Não importa quão diferente a formação das palavras possa soar, você está se referindo exatamente ao mesmo propósito de outrora aquele ao qual você pareceu ter deixado para trás.
Eu sou o Júnior do presente, mesmo de 2009, 1999 e que nasceu Júnior lá em 1987, talvez eu não seja o mesmo de 89 porque, né... eu era uma criança nessa dimensão aí, mas trazendo de 99 pra cá eu posso dizer que sou o mesmo, apenas adquiri algumas vivências e, como o mar, vivo em constantes mudanças, também constantes conflitos internos, externos, enfim Júnior é humano.
Abraço.
OBS: Abrindo Julho.