sábado, 16 de janeiro de 2021

Projeto 2020, execução 2021...


Olá! 
Há pouco mais de um mês eu comentei sobre estar trabalhando em cima de um projeto, mencionei uma recapitulação e seleção de textos e também falei, ou deixei nas entrelinhas, sobre uma alternativa para dar uma sobrevida a este espaço que faz parte diretamente da minha vida há 10 anos!
Ocorre que eu adaptei o blog e o transformei em uma espécie de aporte para um canal que ativei nos últimos dias no YouTube. Como vai funcionar? Ora, eu estudei os posts deste blog e fiz uma seleção inicial daqueles textos que eu penso serem capazes de desenvolver um bom conteúdo em vídeo por suas características e temas abordados.
Daí que esta junção naturalmente me força a produzir mais conteúdo, de modo a alimentar o canal numa eventual e remota confirmação do canal. Na real é uma espécie de desafio, eu preciso produzir aqui para que seja possível manter o canal lá, assim sendo o blog respira e vive em função do canal.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

E a saudade, o que é?


Como vocês lidam com a saudade? O que é saudade pra vocês e como remediar os efeitos emocionais que ela causa, quando vem à tona? A saudade é um sentimento que pode nos remeter a coisas, circunstâncias, momentos, pessoas, lugares, coisas que já não fazem parte do nosso dia-a-dia ou do nosso momento presente. Saudade remete ao passado! Mas também podemos dizer que remete ao presente ausente, distante, longíquo.
Saudades de um parente que mora distante, uma conhecida, um conhecido. Saudades dos amigos, dos familiares. Saudades de um amor, do seu amor. São situações em que recebemos este sentimento de coração aberto e repleto de amor e afeto. Saudades dos tempos que não voltam mais, que não voltam atrás; saudades daquilo que viveu e, por alguma razão, deixou de viver e a saudade é o único fio fazendo esse cordão umbilical com as lembranças...
Saudade é a lembrança daquilo que ficou ou que deixou de existir no real para viver no campo das lembranças. Enfim, saudade é um sentimento necessário e devemos aprender a absorvê-la e conviver com ela. Quando chegamos a certos momentos da vida, em que algumas coisas e pessoas vão, pelas leis da vida, ficando no caminho, felizmente ou infelizmente é a este sentimento que devemos recorrer, é o que faz manter vivas algumas memórias e presenças.
Quando perdemos pessoas queridas e importantes em nossas vidas tudo o que nos resta são momentos quaisquer que nos façam lembrar-se dessas pessoas, que tornam essas pessoas vivas em nossas vidas por estarem vivas em nossas memórias. E surge um misto de tristeza e dor, pois temos a consciência de que tudo o que nos restou foram lembranças e a saudade. Saudade que nos acompanhará até o fim dos nossos dias.
Enfim... Devemos nos acostumar com a saudade, conviver com ela, torna-la nossa aliada, pois num presente inesperado ou num futuro certo ela será.
Abraço!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2021

O quanto você consegue deixar de lembrar?


Já prestaram atenção que quando chegamos a determinados momentos de nossas vidas as nossas memórias começam a tomar uma direção um pouco diferente do que costumava ser? Chega um determinado momento na vida que passamos a esquecer da data do primeiro beijo, mas lembramos de que no final do mês, dia tal, vai vencer a conta de luz, água e telefone. Ah, lembra que tem aluguel!
Pra falar a verdade, não é que nos esqueçamos de algumas datas e recordamos outras, mas são tantas preocupações que acabam povoando a mente e se sobrepondo às lembranças mais antigas. Você não lembra o que falou para o seu coleguinha no último dia do prézinho, certo? Mas certamente tem consciência de que se esquecer de pagar o seu telefone ficará sem o serviço.
O que quero dizer é que conforme o tempo passa, vamos acumulando diversas responsabilidades e isso costuma transitar em nossa mente mais do que qualquer outra coisa. Acreditem, não há nada mais gratificante do que lembrar que aquela parcela do empréstimo vai ser abatida no mês seguinte ou que a no mês corrente encerra a última parcela da TV que você comprou em 10x, consegue perceber?
Eu não sou casado, mas imagino que quando um casal constrói uma família, uma vida juntos, eles acabam acumulando com passar dos dias e dos anos mútuas responsabilidades, então é normal esquecer uma data ou outra, inverter ocasiões, confundir fatos. Pode se dizer que é normal esquecer a data do primeiro encontro, tal qual é normal quando esquecemos a data de aniversário de alguém.
Os casais têm filhos e as preocupações começam a aumentar, têm mensalidade escolar, tem todos os cuidados com saúde, acompanhamento médico e querendo ou não isso vai sobrepondo a outros pensamentos porque são mais urgentes. E aí vai uma dica aos casais reservem um tempo para vocês, para relembrar os momentos pode ser num jantar fora ou mesmo em casa para recuperar isso.
Enfim a nossa cabeça não funciona como um HD que tem um limite determinado, mas como todo mecanismo ela tem, sim, uma capacidade limitada e quando excede o subconsciente acaba elegendo aquilo que parece ser mais importante, priorizando as urgências taxadas por prazos e acaba depositando algumas lembranças numa zona que precisa ser estimulada para subir à nuvem.
Não tenho a mínima ideia se me fiz entender, perdão que girei muito em torno das mesmas palavras, mas o que eu tinha para falar hoje era isso. (:

Abraço.

domingo, 3 de janeiro de 2021

E então, o que você faria se só te restasse esse dia?


Alguma vez você já se pegou pensando sobre o que faria se descobrisse que só tem 24 horas de vida? Assim, imagina que você está dormindo e acorda subitamente com esta intuição claramente ecoando em sua consciência: “hoje é seu último dia!” O que você faria, de que forma tentaria aproveitar esse dia, essas horas? Será que alguém se questiona: “e se hoje fosse o meu último dia?”
Papo estranho, né? Mas se formos analisar bem friamente, todos os dias são últimos, únicos e falo isso porque nunca temos a certeza do que vai acontecer no nosso dia até que as coisas, de fato, aconteçam. Podemos, a partir das rotinas, prever como será o nosso dia, mas isto reflete menos verdade do que a previsão do tempo indicando temporal num dia em que fez sol de verão. Não se escreve!
De antemão, eu não acordei com essa intuição. Mas não posso negar que sempre costumo pensar: mas e se, sei lá, acabasse agora PAM; será que eu fiz o meu máximo com as últimas 24 horas? Será que eu fui útil e deixei algo útil para quem vai permanecer nesse barco? Será que eu só soube ser fútil? E isso tem muito a ver com o que você faz dos seus dias não em relação aos outros, mas para si próprio.
Será que dissemos o último e sincero “eu te amo”? Será que fomos verdadeiros no corrente dia da finitude? Será que deixamos nossa marca digna de ser lembrada não pelo evento morte, mas por quem fomos... será que soubemos zelar por isso? E por último, mas não menos importante: será ao menos vivemos verdadeiramente o nosso último dia, para podermos partir sem apego?
Experimenta pensar sobre isso.
Abraço!