Tomar decisões e seguir nem sempre significa movimento, mas, sim,
seguir uma intuição, certo hábito de atitudes, deixar de tomar certas atitudes,
quebrar certos hábitos. É importante fazermos isso! De verdade! Mas muito mais
importante é fazermos por nós mesmos. A vida do outro é algo alheio a nós e não
devemos trata-la como um jogo. Pra jogar precisamos saber das regras e a vida
do outro é um altar sagrado. Mergulhe apenas a uma profundidade que você
consiga nadar de volta.
A vida da gente se resume a tomar decisões e seguir o mapa do acaso
que essas decisões acabam por traçar no nosso seguir. E eu chamo de mapa do
acaso porque ele é uma folha em branco que vai se formando conforme passamos a
nos movimentar, daí ele vai direcionando no relevo da folha cada passo que
damos e conforme a direção ignorada que tomamos a rosa dos ventos passa a ser
norteada. Isso mesmo, a rosa dos ventos não norteia, é norteada, pois nem ela
sabe qual rumo aponta o nariz.
Quanto mais fundo você for pode ficar difícil ou até impossível
voltar, e às vezes a gente faz isso mergulhando em águas turvas, normalmente
agimos assim quando motivados por mergulhos alheios. Eu considero perigoso esse
jogo de puxar a corda, isso porque conheço meus limites e desconheço meus extremos.
Mas a gente dança o que estiver tocando na vitrola e somos livres para comprar
o barulho, independente do preço que ele for, mesmo que não seja um barulho
nosso.
Algo que jamais deve ser esquecido é que as nossas ações geram
reações e quando mergulhamos fundo demais no jogo, quando jogamos com outras
pessoas, nossas atitudes incidem diretamente no outro. Há que se pensar no
porquê de jogar, há formas de entender sem jogar. Há jogos irreversíveis, o que
é uma pena.
Porque eu odeio jogar!
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