terça-feira, 24 de dezembro de 2013

Feliz Natal.

Não costumo muito comemorar com pompa esta data, não hoje depois certa idade e entendimento quando passei a ver com outros olhos, após um balanço profundo e minucioso de todo o ano até aqui.
Mas queria deixar aqui os meus votos de boas festas, que não só esta data, mas durante todo o ano que deve iniciar-se na semana seguinte seja repleto de felicidades, saúde, amor, paz e grandes realizações. Menos falsidades e mais verdades.
Menos teatro e mais humanidade, mais amor ao próximo. Menos presentes e mais ações... Acho que isso define bem melhor o natal do que os presentes. Este natal, particularmente, é muito importante para mim, pois após quase 20 anos terei a chance de cear em família (de verdade) como em algum momento dessa minha vidinha medíocre já tive a oportunidade, na época não compreendia o significado, mas hoje significa muito pra mim.

domingo, 15 de dezembro de 2013

Em meio a dores e impressões um sorriso pode te confundir...

E quando a gente pensa que sabe de tudo, quando achamos que a direção correta é aquela que sinaliza o radar, eis que vem o vento contornando tudo de novo, bate na seta que indicaria o rumo correto e acabamos pegando a contramão.  Dizem que quando as coisas tendem a se alinhar é porque existe uma forte chance de estar tudo certo, mas eu prefiro dizer que está tudo errado. Vamos duvidar que tudo que é certo, lembra? Volta e meia me vem àquela parada da fé cega e pé atrás. Aquela sensação de incerteza é mais ou menos semelhante à ideia de miragens no deserto, onde depois de ser castigado (a) pelo sol tu começa a ter miragens sabe? Começa a ver o que não existe e a mente fica abobalhada, mais ou menos assim.
Tenho apostado na ideia de que não devo apostar nas coisas, pois apostas lembram os jogos de azar aonde se fazem apostas (quantas palavras repetidas, um bem necessário) e perde-se de tudo... A casa, os bens, a dignidade, a esposa... enfim vida que segue, olhos atentos fitando o presente e a transição lenta que ele faz com o futuro, nada de lamentar as apostas que fracassaram, nada de culpar quem ficou para trás, afinal de contas o apostador quadrado (se é que existe um, e existe) fui eu. Acho que de tanto olhar para trás tu acaba ficando com o pescoço um pouco torto, sabe? Acostuma, fica com torcicolo, é uma loucura extremamente desagradável.
Continuo muito dependente de certezas, mas tenho vivido até aqui e, a partir do momento em que a criança passa a dizer aonde dói e que está com fome passamos a deixa-la sentir-se um pouco mais independente, é também aquela fase em que eles querem andar de mão solta, sabe? Fazendo pose pelas calçadas e brigando para não serem chamados de crianças. Acho que apesar de uma par de coisas que digo ainda sou aquela criança que no fundo, bem no fundo ainda tem medo do desconhecido... Na verdade talvez eu tenha medo de acabar desconhecendo o que já conheço, como naqueles joguinhos que você vai dando a corda e puxa sem ao menos o adversário esperar. Hahahahaha! Não sei, até que se diga nada é real, talvez nem eu mesmo seja... Vai saber? Chove agora e minha cabeça dói...

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Welcome, Ana.

Bom, gostaria de primeiramente agradecer a aceitação do convite e dizer que é uma honra tê-la como admin do meu blog. Sei que você vai contribuir bastante e o blog, sem sombra de dúvidas, ganha mais vida com a tua presença.
Fico muito contente pelo fato de ter aceitado o convite. Será uma ajuda e tanto e tenho certeza de seu potencial, caso contrário não a teria convidado. Hahahaha! Gosto do teu modo de ver as coisas, gosto das nossas conversas e nelas vi um espaço para post’s desde aquele que você fez e postei em seu nome.
Afinal de contas acho que o blog precisava de uma presença feminina e eu não poderia ter procurado outra pessoa senão você.

Seja muito bem-vinda, Nayana Ramos. ;**

segunda-feira, 9 de dezembro de 2013

The time.

O meio termo entre o que se vê e o que se espera tem levado adiante, muito além do que se imaginam as fronteiras do possível. Acho um erro primário duvidar, negligenciar a lógica das coisas e pensar que o que está na cara a olho nu não pode ser percebido, querer subestimar capacidade e duvidei. Tenho estado alegre e surpreendo-me por assim estar! Mesmo com o que tem se passado diante dos olhos a alegria de ter de volta a companhia dos meus fiéis escudeiros que colaboram para que a mente crie uma espécie de bloqueio, permitindo aos olhos observar, absorver e não comprometer os demais sentidos. Tenho de volta o meu celular.
Nos últimos anos tenho observado que parei no tempo como no exemplo passado, em que me encontro parado no trânsito, sinal verde, chuva forte, carro atrás buzinando, setas do ir, ficar e seguir; a diferença é que agora não estou seguindo mais o “seja lá o que for” porque não era, não é e nem nunca foi. Estou seguindo aquilo que levará a alguma direção, talvez a lugar nenhum, mas prefiro assim porque quem veio de não sei onde geralmente não tem pra onde voltar, não é mesmo? O tempo passou e percebi que ainda não aprendi a jogar.
Os mesmos tropeços, os mesmos erros, as mesmas falta de atenção fico curioso para saber o dia em que aprenderei a jogar. Talvez não seja importante saber jogar, mas, sim, deixar de ser personagem dos jogos dos outros. Aquela sensação de brinquedo jogado de lado, aquele “dane-se” sobre algo que, na análise fria dos fatos, nunca teve aquela importância que talvez aparentasse ter. Tão claro como o dia são as coisas, hoje, diante dos meus olhos. Não nasci para bancar o idiota e não tenho vocação para ser feito como um, acho que esperei demais de onde não tinha...
Talvez eu só esperasse, sei lá, consideração e coragem de dizer o que precisava dizer, talvez eu só quisesse sinceridade. Não é muito, mas é vital! Hoje não estou mais chateado, decepcionado é um palpite acertado e que não precisa de muita inteligência para imputá-lo. Talvez esteja assustado com como tudo acontece, de repente a maneira que se dão as coisas pode, fatalmente, mudar minha forma de pensar. É como um jogo de possibilidades em um inquérito policial, onde o investigador começa a traçar o boneco das investigações em tudo da forma e/ou semelhança que os casos têm entre si. Tudo bate, tudo se encaixa...

Não faço mais parte desse filme, não faço o papel daquele cara legal que fica esperando o retorno de braços abertos, não parece, mas eu me respeito. Ah, eu previ desde o início, lembra?! Procura, tu vai encontrar. (: