quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Comunicação e tecnologia...


A comunicação sempre foi algo de extrema importância dentro da sociedade, até mesmo na antiguidade utilizavam-se de garrafas com bilhetes, pássaros que carregavam em um dos pés a informação para determinado destinatário, meios por definição que tinham finalidade de transmitir as palavras sem sons, as vozes aonde o corpo não tinha possibilidade de chegar. Haha!
Aaah a tecnologia! Nós amamos a tecnologia! A tecnologia foi responsável pela revolução no mundo da informação e interatividade, é quem bombeia e faz girar a engrenagem da interação no dia-a-dia, e é responsável por diminuir a distância entre as pessoas através da transmissão de dados em um cabo de fibra ótica.
Somos inteiramente dependentes de tal “achado” ao ponto de nos tornamos escravos da comodidade. Em um mundo completamente corrido, recheado de dias cheios e preocupações a mil, nada melhor do que uma forma de resolver problemas que não necessitam de corpo presente, como acessos instantâneos à conta corrente, check-in de voo...
Mas há algo na tecnologia que podemos comparar, muito mal por sinal, com a mutação de um vírus. Ela é sempre constante está sempre em um movimento invisível de forma que o homem não consegue, de fato, acompanha-la. Um lançamento pode tornar-se obsoleto num curto período de tempo, coisa de 72 horas na previsão mínima.
Citando rapidamente a benevolência da tecnologia, porque eu preciso terminar o texto, podemos dizer que as cartas funcionaram durante muito tempo como um elo, uma ponte que interligava dois pontos comuns e esse elo foi substituído sem dó pelas chamadas telefônicas que novamente dariam sons às palavras, porém as mantinha sem imagem.
Mas necessidade da descoberta acabou trabalhando mais e mais nessa revolução e criando o computador e a internet, webcam onde as palavras tinham sons e imagens. As cartas eram substituídas por e-mail e as chamadas telefônicas por chamadas de vídeo... “Me liga, me manda um telegrama, uma carta de amor ...
Hoje podemos dizer o e-mail é utilizado em circunstâncias específicas, as redes sociais e aplicativos diretos trataram de substituir algumas de suas funções, inclinando outros programas que também visavam o desenvolvimento da interação à obsolescência e escancarando a rotatividade da evolução...

Bom... Tudo o que já foi criado tem sua (s) finalidade (s) específica (s), mas nada impede tais processos possibilitem outras atividades. Fiquemos apenas na rotação da tecnologia em uma das várias verdadeiras funções, deixemos os desvios de lado. É chato falar sobre eles...

sexta-feira, 14 de julho de 2017

July


Passei várias horas e ouvi muitos sucessos das antigas, em homenagem ao dia mundial do rock, apenas pensando em como iniciar esse texto, uma vez que fazem alguns minutos que não posto nada. Na verdade eu nem sabia o porquê de escrever hoje (ontem); sendo bastante sincero e justo, tenho andado sem tesão pra isso há vários meses como nota-se pela riqueza de post a cada mês.
Não vou entrar no mérito dos motivos porque, cara, sempre que faço um postinho pra não passar em branco o mês, acabo fazendo ali a mea culpa, me explico dividindo motivos e razões e acaba que isso meio que incomoda um pouco. Gosto mais da ideia de escrever por necessidade, como sempre foi desde o início, e não por obrigação.
Só sei escrever hoje, 13/07, surgia assim mais como uma espécie de marco do que mesmo post de mês julho. É como se essa data simbolizasse um tipo de acontecimento comum, porém importante... Como conhecer alguém, por exemplo onde você chega e diz:
olá! Tudo bem com você?
E a pessoa vai e responde: Tudo sim e com você?
Bem!
Você é de onde, tem quantos anos?
Ah, eu sou da terra do nunca, sou do Acre. E você, qual sua idade?
Perguntei primeiro. Tenho 17.
Tá ok, respondendo a sua pergunta, daqui 10 dias eu estarei fazendo 24 anos. No dia 23 de julho.
Simples, não? Pois é. São lapsos que a minha memória já bem falha consegue me jogar como flash’s de algo não vivido bem aproveitado. Soou confuso, não foi? É, mas nesse blog até mesmo o título deixa margens às interpretações. Julho chegou, junho se foi e maio eu nem vi. Tenho tentado manter o blog vivo em cada mês deixando palavras quaisquer em forma de texto.
Me senti como uma pessoa que tem Alzheimer, quando a observamos bem de perto e a vemos encher os olhos de lágrimas por lembrar-se de momentos com pessoas às quais elas não conhecem mais. Momentos vivenciados, mas que foram apagados de sua memória. Bom, no meu caso não foi bem isso que aconteceu e então eu preciso criar uma história fictícia para contar a história...

É como em algum lugar desse texto que eu acabei de fazer... É como está em algum lugar aqui, dentro de mim.

sábado, 3 de junho de 2017

Corpos em movimento, universo em expansão ♫

Não é fácil... Às vezes um bastidor silencioso te dá mais do que uma vida pública badalada e sabe por quê? Porque o que é público está ao alcance, então não há suspense porque está sempre ali, acontecendo aos olhos de todos, coisas novas tornam-se, com o passar do tempo, repetidas porque nada é privativo. No meu bastidor também, devo confessar que uma parcela da minha vida está com a tecla repeat modo frenético ativado, são aí quase 20 anos com vários eventos em repetição. Porém, é do conhecimento de poucos. (:
Pode parecer bobagem, mas é como se as palavras não combinassem e eu acabo por apagar tudo o que fiz. Hahahaha! Bem, para quem ler vai parecer falta do que falar e aí eu o (a) convidaria a ter vivido os meus dias intensamente, exclusivamente pela forma de o blog enfocar pontos de vista e muito do íntimo deste que vos escreve. Certamente essa concepção - de falta do que falar - seria mudada para: excesso do que falar, e que realmente há uma confusão na hora de sair juntando as palavras. 
Num primeiro momento a gente acha que uma vida parada não te dá elementos para dissertar, mas quando se vive a minha vida começa-se a ver por outro ângulo. Não que a minha vida seja assim tão importante, pelo contrário é tão merda quanto a de muita gente, mas é que ocorre umas paradas bem escrotas que, porém merecem reflexão. Vamo lá estou há 1 mês fora de casa por conta de uma parada escrota, dessas que resultaria em eu fazer uma besteira... A lá vida parada “dando o que falar”.
Tem algum tempo que não escrevo nada, eu nunca imaginei que minha vida fosse ficar tão mais complicada do que ela sempre foi. Tanto tempo sem, de fato, chegar e sentar os dedos no teclado com vontade que acabo enfrentando uma dificuldade muito grande na utilização das palavras. Cara é como se eu tivesse ''perdido a mão'', saca? Não sei, não sincroniza, não há conexão entre as palavras, pelo menos não na minha concepção. Tudo que começo a digitar parece não formar exatamente aquilo que eu queria transmitir.
É isso... Junho abrindo o (s) trabalho (s).