A comunicação sempre foi algo de extrema importância dentro da
sociedade, até mesmo na antiguidade utilizavam-se de garrafas com bilhetes,
pássaros que carregavam em um dos pés a informação para determinado
destinatário, meios por definição que tinham finalidade de transmitir as
palavras sem sons, as vozes aonde o corpo não tinha possibilidade de chegar.
Haha!
Aaah a tecnologia! Nós amamos a tecnologia! A tecnologia foi
responsável pela revolução no mundo da informação e interatividade, é quem
bombeia e faz girar a engrenagem da interação no dia-a-dia, e é responsável por
diminuir a distância entre as pessoas através da transmissão de dados em um
cabo de fibra ótica.
Somos inteiramente dependentes de tal “achado” ao ponto de nos
tornamos escravos da comodidade. Em um mundo completamente corrido, recheado de
dias cheios e preocupações a mil, nada melhor do que uma forma de resolver
problemas que não necessitam de corpo presente, como acessos instantâneos à
conta corrente, check-in de voo...
Mas há algo na tecnologia que podemos comparar, muito mal por
sinal, com a mutação de um vírus. Ela é sempre constante está sempre em um
movimento invisível de forma que o homem não consegue, de fato, acompanha-la.
Um lançamento pode tornar-se obsoleto num curto período de tempo, coisa de 72
horas na previsão mínima.
Citando rapidamente a benevolência da tecnologia, porque eu preciso
terminar o texto, podemos dizer que as cartas funcionaram durante muito tempo
como um elo, uma ponte que interligava dois pontos comuns e esse elo foi substituído
sem dó pelas chamadas telefônicas que novamente dariam sons às palavras, porém
as mantinha sem imagem.
Mas necessidade da descoberta acabou trabalhando mais e mais nessa
revolução e criando o computador e a internet, webcam onde as palavras tinham
sons e imagens. As cartas eram substituídas por e-mail e as chamadas
telefônicas por chamadas de vídeo... “Me liga, me manda um telegrama, uma carta
de amor ♫”...
Hoje podemos dizer o e-mail é utilizado em circunstâncias
específicas, as redes sociais e aplicativos diretos trataram de substituir
algumas de suas funções, inclinando outros programas que também visavam o
desenvolvimento da interação à obsolescência e escancarando a rotatividade da
evolução...
Bom... Tudo o que já foi criado tem sua (s) finalidade (s)
específica (s), mas nada impede tais processos possibilitem outras atividades.
Fiquemos apenas na rotação da tecnologia em uma das várias verdadeiras funções,
deixemos os desvios de lado. É chato falar sobre eles...