quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Destrutivamente fantásticas.


Palavras... Sempre gostei de palavras mesmo não sabendo como usá-las; usando-as, à minha maneira, razoavelmente bem. Elas proporcionam coisas fantásticas! Fantásticas e destrutíveis, também. Destrutivamente fantástico é como chamo o poder das palavras, a força que elas têm e a impressão/aparência que elas são capazes de nos passar. A falsa imagem!
É como um chute na direção do gol que engana o goleiro e entra. Uma dose de efeito e o leitor, ludibriado, já forma uma ideia sublime ao seu respeito, como se a sapiência fosse resumida apenas a palavras cultas em uma oração. Triste isso, não? Imaginem vocês que elas podem leva-los do céu ao inferno em questões de segundos, para isso basta não usar as consoantes e vogais certas¹...
Há uma diferença quando falamos de palavras, pois elas podem ser escritas e faladas. O barato de escrever e usar as palavras, é que temos todo o tempo do mundo para pensá-las, e organizá-las para montar um monólogo rico em cultura e fineza, algo digno de um alguém sábio e puro. Mas o que eu admiro mesmo nas palavras é a mensagem que elas nos passam, embora isso quase nunca reproduza verdade a respeito daquele que as usam.
Seria muito bom se traduzíssemos nossos sermões diretamente às nossas atitudes. Já imaginou que brilhante, de repente esquecer o alheio e voltar somente ao seu mundo, seu reduto, seu quadrado? Já imaginou que magnífico esquecer todas as mágoas, todas as desavenças e cultivar o amor no coração, esquecendo a vida dos outros também para passar a viver a própria vida?
É as palavras são mesmo esplendorosamente destrutíveis! E não adianta nada travesti-las de boa conduta se isso não torna real às atitudes, em nenhum dos sentidos citados (independente da ocasião mencionada). Eu nunca fui muito bom com as palavras, mas procuro sempre fazer com que elas sejam um espelho que reflete o que sou naquilo que escrevo porque meu blog é baseado nisso. Minha vida, que não tem nada de interessante, é baseada no que eu vivo e no que eu sou...
Deus me livre apontar o dedo na cara de alguém repreendendo ou pontuando sobre atitudes das quais eu fiz a vida inteira e ainda faço, aconteça o que acontecer, não é mesmo?

As palavras escritas nos transformam, mas nossas atitudes nos destroem (ou não, vai depender do seu eu verdadeiro). São elas, fantásticas e destrutivas!
— ¹: Forma como se constrói palavras.

sábado, 19 de agosto de 2017

From that day until my last day

Não sei sobre o quê ou sobre quem falarei nesse texto, sei que falarei sobre o que não poderia falar. Não sou Snow, mas, para falar a verdade, eu não sei de nada! Mas e daí? Quem liga? Eu não! Vou então falar sobre memórias. Ah, memórias! Elas me matam! Definitivamente me destroem com tanta ferocidade, que quando me dou conta estou juntando os caquinhos que tratei de colar alguns anos atrás.
Acordei com aquele mal que nos faz pegar pensando em algo que se passou há muito tempo atrás. Um mal que nos passa a falsa (talvez verdadeira) sensação de que existe um turbilhão de emoções que dilacera o peito por dentro. Me vejo incapaz de encontrar, dentro de uma nomenclatura, uma denominação para esse mal, mas lembro-me de ouvir um dia os antigos falarem parecido com “saudade”...
Não gosto de falar sobre saudade. Não gosto de mencionar esta palavra, porque quase sempre não sei do que ou de quem sinto saudades; saudades de tudo o que eu ainda não vi (e não verei mais). É como quando assistimos aqueles filmes bem feras, tiramos cochilinhos e sonhamos dentro do filme como se fosse a coisa mais real. Você desperta, olha de lado e é bombardeado pela reprise dos flash’s...
Ora, imagine você colocar a mão no monitor de seu pc como se fosse um movimento de unir com a palma da mão de alguém que está lá do outro lado. Loucura, né? É, eu sei... Eu fui louco um dia e, desses dias, hoje (ontem) amanheci com saudades Hahaha

Talvez seja igual como li em algum lugar... Está no coração, então é como as estações do ano, porém não com a mesma regularidade e força, mas sempre está e estará desde aquele dia até meu último dia...

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Comunicação e tecnologia...


A comunicação sempre foi algo de extrema importância dentro da sociedade, até mesmo na antiguidade utilizavam-se de garrafas com bilhetes, pássaros que carregavam em um dos pés a informação para determinado destinatário, meios por definição que tinham finalidade de transmitir as palavras sem sons, as vozes aonde o corpo não tinha possibilidade de chegar. Haha!
Aaah a tecnologia! Nós amamos a tecnologia! A tecnologia foi responsável pela revolução no mundo da informação e interatividade, é quem bombeia e faz girar a engrenagem da interação no dia-a-dia, e é responsável por diminuir a distância entre as pessoas através da transmissão de dados em um cabo de fibra ótica.
Somos inteiramente dependentes de tal “achado” ao ponto de nos tornamos escravos da comodidade. Em um mundo completamente corrido, recheado de dias cheios e preocupações a mil, nada melhor do que uma forma de resolver problemas que não necessitam de corpo presente, como acessos instantâneos à conta corrente, check-in de voo...
Mas há algo na tecnologia que podemos comparar, muito mal por sinal, com a mutação de um vírus. Ela é sempre constante está sempre em um movimento invisível de forma que o homem não consegue, de fato, acompanha-la. Um lançamento pode tornar-se obsoleto num curto período de tempo, coisa de 72 horas na previsão mínima.
Citando rapidamente a benevolência da tecnologia, porque eu preciso terminar o texto, podemos dizer que as cartas funcionaram durante muito tempo como um elo, uma ponte que interligava dois pontos comuns e esse elo foi substituído sem dó pelas chamadas telefônicas que novamente dariam sons às palavras, porém as mantinha sem imagem.
Mas necessidade da descoberta acabou trabalhando mais e mais nessa revolução e criando o computador e a internet, webcam onde as palavras tinham sons e imagens. As cartas eram substituídas por e-mail e as chamadas telefônicas por chamadas de vídeo... “Me liga, me manda um telegrama, uma carta de amor ...
Hoje podemos dizer o e-mail é utilizado em circunstâncias específicas, as redes sociais e aplicativos diretos trataram de substituir algumas de suas funções, inclinando outros programas que também visavam o desenvolvimento da interação à obsolescência e escancarando a rotatividade da evolução...

Bom... Tudo o que já foi criado tem sua (s) finalidade (s) específica (s), mas nada impede tais processos possibilitem outras atividades. Fiquemos apenas na rotação da tecnologia em uma das várias verdadeiras funções, deixemos os desvios de lado. É chato falar sobre eles...