quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Limbo existencial...

Às vezes precisamos ou somos forçados a tomar decisões e outras vezes a vida toma por nós, decisões que podem virar nossa vida de ponta cabeça e tudo o que podemos fazer é segurar nas mãos de Deus e ir. É normal o medo do desconhecido, é estranho o medo que estou sentindo. É como se eu já quisesse me ambientar antes mesmo de as coisas acontecerem, mas não consigo exatamente por este fator: ainda não foi.
Sei o que me espera, mas não sei o que esperar e isso tem me causado crises internas de pânico porque é difícil positivar algo sem garantias. Nada me faz pensar que a ausência de perspectiva em um lugar conhecido poderia gerar-me presença de perspectiva em outro lugar completamente diferente e estranho, mais amplo e com cada vez mais valentes buscando ali o seu lugar ao sol.
Também tem aquela história do apego, né? Tô aqui meio que saudosista, apegado a vários nadas que tenho. Escolhas, nossa! Elas nos matam. Às vezes a gente precisa fazer escolhas para evitar que matemos é a vida... O lugar, parentes próximos, amigos... talvez um amor perdido... Tudo isso entra em ebulição na cabeça da gente, sendo que não existem muitas opções, né? Só dizer tchau e ir...

sábado, 25 de novembro de 2017

O retorno dos que não foram, mas ficaram de ir...

Bom... O Word é o mesmo (diferenças técnicas apenas), mas apareceram variações de cinza que começam a me embaraçar as vistas e a cabeça na hora de formatar as palavras. É, parece que perdi mesmo o jeito da coisa. Normal! É assim quando você trava num padrão único em um mundo absurdamente volátil. As coisas seguem evoluindo e você vai cada vez mais se distanciando da ponta.
Resolvi fazer deste o encerramento dos trabalhos. Eu sei que o mês não acaba aqui, mas nada me impede (exceto a minha própria preguiça poderia) que eu encerre as atividades do mês hoje, 25/11. (Nossa! Passou rápido demais. Pisquei e já era dia 20). Pra ser sincero ao longo desse ano eu encerrei as atividades dos meses sem sequer dar satisfação. Acho que um ou dois meses que tem mais de um post na conta do tipo: “e agradeça’’.
Vem cá, só eu que tenho esse lance de “medidas protetivas”? O que são medidas protetivas e qual sua finalidade? Ôh! Parece questão de prova universitária, não é mesmo? E a vida é o que, senão um universo? Não quero transformar isso aqui num centro de crises existenciais, mas o assunto cabe ser explorado. Tenho falado aqui, ao longo destes quase 7 anos, que cada um de nós alimenta um demônio dentro de si...
Sem mais enrolação e indo direto ao ponto, eu acho que medidas protetivas são ações que desenvolvemos para proteger algo ou alguém, e sua finalidade, no contexto citado, é tentar evitar o inevitável em algum momento de questa vita maledeta, ferir, magoar, machucar esse algo ou alguém. Às vezes pode ser usado para proteger a si mesmo, enfim... O nome é bem sugestivo não impõe definição complexa.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

Shall we my friend?

Ao longo de aproximadamente quase 2555 dias eu abordei de tudo nesta página eletrônica sem sal e sem açúcar. Já falei de amor, de tristeza... já falei de dor e felicidade, raiva... ódio.... Andei em círculos e sempre vinculei tudo isso ao termo “falar da vida”, como se este fosse o fim alternativo obrigatório. Bem apesar de suas nuances, no fim é exatamente isso mesmo falar da vida... quem, senão ela, poderia proporcionar todo esse bate-papo com assuntos assim tão... legais. (?)
A vida é o grande espaço que nos permite o cultivo de todas essas emoções e situações. É o grande set de gravação rigidamente sem regras, porém com um calhamaço de leis e acúmulo de funções capazes de permitir que sejamos figurantes, diretores, atores principais e coadjuvantes... Ah, cara, eu já falei sobre isso umas dezenas de vezes, e aí ganha sentido quando menciono andar em círculo em algum parágrafo desse texto.
Mas falar da vida se torna meio sem graça de vez em quando (poderia substituir por “às vezes”? perdão, crise às 01:55) e o pior é que eu não posso falar em nada muito diferente dela, da vida, afinal de contas o antônimo de vida é morte, não? Não posso falar muita coisa da morte porque, né eu nunca estive lá... Sabe o que mais me desanima de vir aqui? Perdi a minha identidade de expressão, meu jeito de interagir, que talvez despertasse até som (voz) ao ler as linhas, morreu!
Não adianta fugir muito, né? Estaremos sempre falando da vida, dos seus sinônimos e, independente de qual seja o foco do assunto, tudo é vivência que não deixa de ser vida em variação. O sistema é cíclico e segue certa religiosidade de ordem, são elas: início, meu e fim. Acho que é o fim da linha pra gente, amiguinho. Como citei em algum momento são quase 2555 dias de muita besteira, tá na hora de fechar a conta... Shall we?

OBS: é o primeiro post, em muito tempo, em que sequência postagem dos parágrafos segue tal qual foi produzido o texto, sem alteração de ordem. Tá vendo? Perdi o meu jeito. ^.~