terça-feira, 4 de junho de 2013

Constatação?

Cá estamos novamente para um recomeço de algo que nunca chaga a um fim, para o reinício de uma coisa que sempre está voltando, sempre tem algo amarrado com o que foi falado há alguns invernos atrás. Costumo usar a expressão de linha reta, mas cheguei à conclusão de que estou equivocado. A via, de fato, é mão única, mas é cheia de contornos, cheia de curvas, subidas e consequentes descidas.
Numa dessas acontece de te encontrar, por que não? Às vezes encontramos e nos perdemos. Já imaginou o que estaria escondido atrás de uma árvore cujo caule tem mais de 50 cm de diâmetro? Eu não aconselharia a ir lá atrás para ver, exceto se o grupo de excursionistas for bem numeroso e alguém esteja acompanhando!
Eu venci uma etapa importante contra os meus fantasmas ou o meu fantasma, mas acho sensato pluralizar porque é bem mais do que um. Consegui respirar maio sem problemas, nem frio fez... anh, tudo bem, fez um ventinho bom e só. Tive várias razões para poder estar relatando o (sucesso?) desse mês de maio. Aproximações de pessoas que, de certa forma, têm determinada importância e só pelo fato da companhia se torna bem crescente, ocupar a mente com filmes, séries, sobrinhas ao meu lado, irmão por perto tudo isso contribui e faz com que, mesmo querendo cair na nostalgia do momento eu não retroceda.
Mas isso é quase que impossível de acontecer e eu acabei retrocedendo, mesmo que por poucos minutos e ainda que por efeito de uma música, eu tive, mais uma vez, aquela antiga sensação. Ainda bem que a coisa parece ter mudado de rumo, acho que a gente fica um pouco mais casca grossa para suportar novos impactos e relutar contra os antigos.

Não sei dizer se sou completamente imune, mas aquele estado quase eterno de quarentena parece ter sido desfeito.

sábado, 1 de junho de 2013

O inverno está chegando...

Tudo nessa vida precisa de um norte uma direção que só em determinado momento que a gente vai saber se é ou não a correta seguir. Planejar é preciso, mas você não tem domínio sobre tudo ao redor, sobre si mesmo e sobre as coisas que o possam envolver e, por mais planejado que esteja sonhos podem mudar, visões caem é assim que diz a canção.
Seguimos uma vida para nós, visamos um futuro para nossos filhos e os filhos deles e os filhos dos filhos dos netos, mas vivemos a mercê do desconhecido e não temos como prever se nossas raízes conseguirão alcançar assim tão profundamente o solo da vida. A vida passa o tempo corre e nós, apesar de não percebermos, passamos também ninguém nasceu para eternizar...
O mundo continua girando nesse momento, ele não para nunca por mais que nós esqueçamos o que fazemos aqui, lá na frente sempre vai ter alguém para lembrar. O destino opera as situações e a vida se encarrega de jogar certas coisas na cara e a dica é aceitar cada bordoada e tentar, mais uma vez, aprender com elas. Não é feio você demorar muito, padecer, sofrer para aprender uma coisa... Acho que feio é morrer sem ter aprendido!
A pista continua na mesma configuração de sempre uma via única te encontro na contramão, mas quem liga? Não saber o que fazer chega a ser pior do que pensar que sabe e acabar perdendo o controle, nesse jogo você ganhou e eu perdi a direção. Mais uma vez eu me vejo brigando com as circunstâncias e lutando contra os efeitos que elas causam.

No lance de dados da vida eu sempre tiro o número errado, talvez por não saber jogar, talvez porque você esteja com comando par! O inverno esta chegando...

terça-feira, 28 de maio de 2013

Seguindo a série Maio...

Brincar com as palavras pode parecer fácil para quem sabe lidar com elas, porém para mim sempre foi uma tarefa muito difícil. Sempre tive dificuldade em colocar num papel aquele aglomerado de ideias, sempre foi complicada a arte de me expressar e então eu abri esse blog, facilitou um pouco, mas continua difícil porque eu tenho uma nuvem de pensamentos como se fosse algo flutuando nas águas do mar e de repente a onda vem e leva tudo embora.
Na minha cabeça as coisas acontecem como um rodamoinho vem e quando vem é de uma vez só. Muitas vezes me sentei aqui com várias situações a expressar no texto e deixei fluir parando no completar da terceira página. É muita bobagem e eu tenho que filtrar de vez em quando. O fascínio em escrever nesse blog foi transformá-lo numa válvula de escape e, embora hoje eu me sinta um pouco melhor em que na ocasião de sua criação, ainda existe certa pressão sobre mim de coisas que não comentarei aqui...
As palavras também servem para usarmos como formas de aviso, mas às vezes eles não alcançam porque a dignidade está tão distante de algumas pessoas que acabam se perdendo no tempo e no espaço. Fico pensando a que preço vale se prestar alguns papeis nessa vida, sei lá, já é honroso ser idiota? Acho que vou morrer acreditando piamente que seja vergonhoso – muito embora eu seja um idiota de marca maior – por querer, muitas vezes, fazer os meus sorrirem e aí sim, vale apena ser idiota.

Mas acho que o idiota mesclado ao imbecil, bem, este eu não nasci para ser, talvez eu seja e ainda não me dei conta... Mas, ei, continuo tendo pena de você... Com o perdão aos meus leitores de vergonha na cara, pessoas cagam para você, eu idem e você continua fazendo papel de bobo da corte... Cresce. (:

quinta-feira, 23 de maio de 2013

Laia

Acho que não devo ser a personificação do mal não sou um exemplo, mas, também não posso ser apontado como o causador de todas as mazelas do mundo, acho que ele seria grande demais pra que eu sozinho conseguisse contaminá-lo.
Os seres humanos são bem interessantes quando o assunto é viver em sociedade, eu não sei bem o porquê de inserir este tema dentro de meu texto uma vez que não tenho conhecimento suficiente para debatê-lo. Falemos então de sentimentos? Não, eu não seria a melhor pessoa para falar sobre eles.
É eu dei uma pluralizada ali naquele fim de parágrafo porque o termo sentimento é bastante abrangente e, de repente não necessariamente se quer falar sobre amor, muito pelo contrário o ódio também é um sentimento e, pasmem, anda de mãos dadas com o amor assim como a glória e as desgraças. São irmãos!
Dizem que o ódio e o rancor são sentimentos desprezíveis, mas acho que o sentimento de pena é um dos piores que possa existir... Eu mesmo, tão acostumado a ter depreciadores da minha presença, dos meus modos, talvez da mi...nha since...ridade prefiro o ódio à pena.
Quando uma pessoa te olha com ódio é como se ela visse em você uma espécie de adversário, não sei explicar, mas é algo que estimula. Agora, quando te olham com pena, toda a ideia que se passa é de incapacidade e, cara, eu não posso imaginar o que sente uma pessoa incapaz... Há sábios que dizem a existência de pessoas indignas de sua pena... Dignas ou não dignas, quem sou eu para designar algo assim, não é verdade? Eu sinto pena de você.

A tolice não é mais inconsciente, mas eu sinto pena de você! Poderia ocupar os minutos de diferença do seu tempo de outra forma. Sei lá, deve haver coisas interessantes a se fazer, só acho!

As atitudes – que nunca deixaram de ser infantis – só me fazem sentir pena.