sábado, 19 de agosto de 2017

From that day until my last day

Não sei sobre o quê ou sobre quem falarei nesse texto, sei que falarei sobre o que não poderia falar. Não sou Snow, mas, para falar a verdade, eu não sei de nada! Mas e daí? Quem liga? Eu não! Vou então falar sobre memórias. Ah, memórias! Elas me matam! Definitivamente me destroem com tanta ferocidade, que quando me dou conta estou juntando os caquinhos que tratei de colar alguns anos atrás.
Acordei com aquele mal que nos faz pegar pensando em algo que se passou há muito tempo atrás. Um mal que nos passa a falsa (talvez verdadeira) sensação de que existe um turbilhão de emoções que dilacera o peito por dentro. Me vejo incapaz de encontrar, dentro de uma nomenclatura, uma denominação para esse mal, mas lembro-me de ouvir um dia os antigos falarem parecido com “saudade”...
Não gosto de falar sobre saudade. Não gosto de mencionar esta palavra, porque quase sempre não sei do que ou de quem sinto saudades; saudades de tudo o que eu ainda não vi (e não verei mais). É como quando assistimos aqueles filmes bem feras, tiramos cochilinhos e sonhamos dentro do filme como se fosse a coisa mais real. Você desperta, olha de lado e é bombardeado pela reprise dos flash’s...
Ora, imagine você colocar a mão no monitor de seu pc como se fosse um movimento de unir com a palma da mão de alguém que está lá do outro lado. Loucura, né? É, eu sei... Eu fui louco um dia e, desses dias, hoje (ontem) amanheci com saudades Hahaha

Talvez seja igual como li em algum lugar... Está no coração, então é como as estações do ano, porém não com a mesma regularidade e força, mas sempre está e estará desde aquele dia até meu último dia...

quarta-feira, 2 de agosto de 2017

Comunicação e tecnologia...


A comunicação sempre foi algo de extrema importância dentro da sociedade, até mesmo na antiguidade utilizavam-se de garrafas com bilhetes, pássaros que carregavam em um dos pés a informação para determinado destinatário, meios por definição que tinham finalidade de transmitir as palavras sem sons, as vozes aonde o corpo não tinha possibilidade de chegar. Haha!
Aaah a tecnologia! Nós amamos a tecnologia! A tecnologia foi responsável pela revolução no mundo da informação e interatividade, é quem bombeia e faz girar a engrenagem da interação no dia-a-dia, e é responsável por diminuir a distância entre as pessoas através da transmissão de dados em um cabo de fibra ótica.
Somos inteiramente dependentes de tal “achado” ao ponto de nos tornamos escravos da comodidade. Em um mundo completamente corrido, recheado de dias cheios e preocupações a mil, nada melhor do que uma forma de resolver problemas que não necessitam de corpo presente, como acessos instantâneos à conta corrente, check-in de voo...
Mas há algo na tecnologia que podemos comparar, muito mal por sinal, com a mutação de um vírus. Ela é sempre constante está sempre em um movimento invisível de forma que o homem não consegue, de fato, acompanha-la. Um lançamento pode tornar-se obsoleto num curto período de tempo, coisa de 72 horas na previsão mínima.
Citando rapidamente a benevolência da tecnologia, porque eu preciso terminar o texto, podemos dizer que as cartas funcionaram durante muito tempo como um elo, uma ponte que interligava dois pontos comuns e esse elo foi substituído sem dó pelas chamadas telefônicas que novamente dariam sons às palavras, porém as mantinha sem imagem.
Mas necessidade da descoberta acabou trabalhando mais e mais nessa revolução e criando o computador e a internet, webcam onde as palavras tinham sons e imagens. As cartas eram substituídas por e-mail e as chamadas telefônicas por chamadas de vídeo... “Me liga, me manda um telegrama, uma carta de amor ...
Hoje podemos dizer o e-mail é utilizado em circunstâncias específicas, as redes sociais e aplicativos diretos trataram de substituir algumas de suas funções, inclinando outros programas que também visavam o desenvolvimento da interação à obsolescência e escancarando a rotatividade da evolução...

Bom... Tudo o que já foi criado tem sua (s) finalidade (s) específica (s), mas nada impede tais processos possibilitem outras atividades. Fiquemos apenas na rotação da tecnologia em uma das várias verdadeiras funções, deixemos os desvios de lado. É chato falar sobre eles...

sexta-feira, 14 de julho de 2017

July


Passei várias horas e ouvi muitos sucessos das antigas, em homenagem ao dia mundial do rock, apenas pensando em como iniciar esse texto, uma vez que fazem alguns minutos que não posto nada. Na verdade eu nem sabia o porquê de escrever hoje (ontem); sendo bastante sincero e justo, tenho andado sem tesão pra isso há vários meses como nota-se pela riqueza de post a cada mês.
Não vou entrar no mérito dos motivos porque, cara, sempre que faço um postinho pra não passar em branco o mês, acabo fazendo ali a mea culpa, me explico dividindo motivos e razões e acaba que isso meio que incomoda um pouco. Gosto mais da ideia de escrever por necessidade, como sempre foi desde o início, e não por obrigação.
Só sei escrever hoje, 13/07, surgia assim mais como uma espécie de marco do que mesmo post de mês julho. É como se essa data simbolizasse um tipo de acontecimento comum, porém importante... Como conhecer alguém, por exemplo onde você chega e diz:
olá! Tudo bem com você?
E a pessoa vai e responde: Tudo sim e com você?
Bem!
Você é de onde, tem quantos anos?
Ah, eu sou da terra do nunca, sou do Acre. E você, qual sua idade?
Perguntei primeiro. Tenho 17.
Tá ok, respondendo a sua pergunta, daqui 10 dias eu estarei fazendo 24 anos. No dia 23 de julho.
Simples, não? Pois é. São lapsos que a minha memória já bem falha consegue me jogar como flash’s de algo não vivido bem aproveitado. Soou confuso, não foi? É, mas nesse blog até mesmo o título deixa margens às interpretações. Julho chegou, junho se foi e maio eu nem vi. Tenho tentado manter o blog vivo em cada mês deixando palavras quaisquer em forma de texto.
Me senti como uma pessoa que tem Alzheimer, quando a observamos bem de perto e a vemos encher os olhos de lágrimas por lembrar-se de momentos com pessoas às quais elas não conhecem mais. Momentos vivenciados, mas que foram apagados de sua memória. Bom, no meu caso não foi bem isso que aconteceu e então eu preciso criar uma história fictícia para contar a história...

É como em algum lugar desse texto que eu acabei de fazer... É como está em algum lugar aqui, dentro de mim.