segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Natureza do real


Qual a natureza do “ser real”? Existir! A natureza do ser real é existir? Não é isso. Ou pelo menos não no contexto que quero falar. Ser real é mais sobre ser verdadeiro, sobre a transparência entre o que se pensa, o que se diz e o que se faz, é fundir as três situações em você. Até coloquei uma música porque aí flui melhor a parada.
Eu devia essa postagem, mas confesso estar com preguiça de escrever, com preguiça de escrever sobre e com preguiça de me dispor a pensar e escrever sobre. Nota-se o esforço em repetições para fechar uma linha, certo? Cada qual utiliza as ferramentas que têm a disposição, né memo?? Então é isso, eu vou relatando e fechando parágrafos.
Mas voltando ao que interessa ser real é não ter receio de fazer algo em função do que vão pensar ao seu respeito, não ter vergonha de sentir e dizer que sente, de pensar e dizer que e o que pensa. Ser real é permitir ser, sem essa interferência baseada no ciclo social. É se emocionar com algo que foi especial pra você.
Ser verdadeiro, inteiro, concreto. Nada de superficial, nada de abstrato. Um só: pensamento, verbalizações e ações. O que pensa, o que diz e o que faz.
Queria fazer algo mais decente sobre o assunto, mas foi o máximo que consegui. Perdão por isso.
Abrindo e fechando Agosto.
Abraço.

quinta-feira, 23 de julho de 2020

Happy Birthday to me

Rapaz hoje é o dia, quer dizer amanheceu o dia, né? Tá, ok... 3.3 não é algo extraordinariamente fantástico, mas dadas as várias circunstancias, pensando como um grande rolo de filme sob todas as possibilidades do que poderia ser, ter sido e/ou acontecido, chegar até aqui é do caralho. Particularmente passei a ver aniversário como uma falência lenta a cada ano. Após o “vintar”, comecei a enxergar como um passo mais perto da finitude da vida.
Evidente que a forma como eu vejo e lido com isso não significa, claro, que eu tenha, a partir deste momento, desistido de andar. Pelo contrário tô aqui vivaço com uma guaiaca onde carrego alguns desejos e sonhos. Nada muito espetacular, mas simples e essencial o bastante para aquecer o coração e proporcionar aquela tão desejada e merecida paz. Espero que o relógio do tempo e os passos que me conduzem a essa finitude iminente permitam-me alcançar isso antes do inevitável.

quinta-feira, 18 de junho de 2020

Devaneios da quarentela


Já se imaginou privado (a) do direito de ser? Eita!!! Mas o que esse cara está falando? É isso aí, coleguinhas! Olhar ao redor e sentir vergonha de ser. Não porque, para e pensa um pouco comigo, vivemos socialmente cercados de pessoas expert em atuar, onde parece que ser, verdadeiramente, de determinada forma configura algo errado, careta, algo que caiu em desuso há bastante tempo. Posso estar equivocado no meu ponto de vista, mas a meu ver é assim e só consigo ver ladeia abaixo.

As pessoas são tão superficiais, e estão tão habituadas a serem assim, que quando veem atitudes reais, quando presenciam as pessoas em seus momentos mais originais, mais únicos, e por que não dizer nos momentos mais puros, classificam aquilo como algo bobo uma viajada na maionese. Que muitas coisas importantes foram banalizadas ao longo dos tempos acho que todo mundo tem consciência, mas será que as pessoas se questionam, ao fim do dia, se suas ações e suas palavras, se seus discursos são reais?

Você, que (vai) está lendo, é você mesmo, você permite a si ser real? A verdade é que tem muita gente que não consegue ser real por 30s no dia, mas é capaz de criticar pessoas por atitudes diferentes, momentos espontâneos, mas que procuram dar voz transmitindo o que vem do coração naquele momento. Criticam um vídeo sobre um simples desafio de passar um dia sem reclamar hauehauheuahe, é simples né? Só playar, assistir e fazer a piadinha... difícil é ser real.

Não se prive de ser, pois é um direito que nasceu com você. Haha! E quanto aos outros, quanto ao que vão pensar ou dizer... ah, meo, deixa pra lá. É até compreensível... viver aprisionado ao mundo das aparências sociais deve ser difícil, tanto que as pessoas precisam chegar ao ponto de depreciar quem se permite ser real, natural, original... porque é algo que há muito já não faz mais parte do modo de viver de muitas pessoas, e por mais que isto possa parecer atrativo eles não mais podem ser.

Tá feliz? Bota pra fora, fala mesmo! Tem algum problema interno, algum bloqueio que você mesmo pode resolver e precisa se autodesafiar, faça, pois é de suma importância pra você. Seja real!

Abraço!

segunda-feira, 1 de junho de 2020

No apagar das luzes.


Todo mundo tem sua forma de lidar com aquilo que classificam como seus problemas. Neste sentido eu sou bem prático: dos meus problemas, das minhas dores, dos meus amores, cuido eu! Acho que explanar já integra aquilo que chamo de atitude drástica, atitude que só ocorre em situação de extrema necessidade, quando o estado é crítico e o quadro beirando o irreversível. Dias desses refletia sobre esse jeito e cheguei à conclusão de que sou um alvo fácil à morte.
Levar da forma que eu levo é perigoso e deve fazer um mal terrível à saúde mental, física quiçá espiritual, mas é meu jeito fazer o quê? Felizmente e infelizmente eu sou escravo das certezas! Em cenários como esse, onde se conhece pouco e não só pode como deve pensar no depois, no amanhã, no mês seguinte, ah, cara, eu fico com a moringa em tempos de explodir. Você sorrir e dá bom dia às plantas, mas está infernalizado por dentro. Brinca não que a coisa é séria!
É isso, meus queridos (as), quarentena dia nº desconhecido, 31/05/2020, estou prestes a fazer mais uma viagem com destino definido e futuro voando na poeira do tempo. “Sem passado, nem futuro, eu vivo um dia de cada vez” e é isso, vou iniciando maio aqui no final, nas últimas horas do ultimo dia.
Abraço!