quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

I don't know if it's love...


A
M
O
R

Ah, amooor! Essas quatro letras formam aquilo que haveria de ser algo mais maravilhoso de sentir do universo. Mas como a própria vida é regada a dor e sofrimento, essas quatro letrinhas trazem parte dessa dor e, com persistência e perspicácia, conseguem ao fundo de um ser humano desvendar todas as suas fraquezas. É evidente que existam aquelas criaturas imune a esse tipo de sentimento - se é que assim pode ser chamado – existem aquelas pessoas que já acharam um dia ter vivido e, por tal experiência, competem-se a falar sobre o assunto “amor”.

Sabe, eu estive pensando... O quanto vale à pena você se dedicar a alguém? Sinceramente, será que vale a pena tanta consideração, tanta atenção, tanto esforço e, no entanto, não ter a certeza se do outro lado é a mesma coisa?

É... Esse assunto é bastante tenso! Para alguns, bobagem... Título do blog, certo? Para outros, papo meloso e de quem quer cortar os pulsos...

Mas vou dizer o que eu penso: Eu acredito que valha sim a pena. Eu acredito que nada nessa vida é fácil, e se assim for, a qualquer momento as tempestades virão. Eu acredito que para gostar de alguém não se precisa necessariamente estar perto desse alguém – assim como sei que sentimento é convívio – e para o relacionamento dar realmente certo, precisa haver um conhecimento mais real e mais íntimo (no sentido do dia-a-dia)... Mas acredito também que tudo depende da determinação e força de vontade de cada um.

Não tenho lá muitos motivos para exaltar esse sentimento. A palavra em si, nos dias de hoje, eu faço uma comparação direta com a confraternização natalina: Os indivíduos brigam o ano inteiro e, justamente no dia de natal, todos estão reunidos e com a mais pura* e boa vontade desejando felicidades. Sinceras? Vou dizer que não sei. Vou dizer que não me arrisco a imaginar que seja, ou que não seja. Já sinto dores de cabeça demais! Eu gostaria de salientar, que não estou tentando bancar o “seco”, mas estou-me habituando assim! Um dia eu já sorri mais.

A palavra Amor tornou-se vulgar nos dias de hoje. É muito simples e não causa impacto nenhum para quem a diz. Os amores verdadeiros de hoje em dia estão associados a uma série de fatores que podem significar tudo, menos amor. A grande prova disso são os vários casamentos num espaço curto de mais ou menos 2 anos – sim, me refiro aos famosos – ou as juras de amor eterno que acabam perecendo diante de uma mesa de bar, acompanhada com cerveja, cigarros e companhias femininas. Não, eu não vou dizer que a carne é fraca, porque se a carne é fraca o sentimento é forte e ele tem de prevalecer. Pense duas vezes em dizer que ama alguém. Pense mais ainda, ao fazer com que aquela pessoa acredite no que você falou. Pois ao trair você está machucando aquela pessoa a quem disse amar, e quem ama de verdade não quer ferir a pessoa amada. 

Sabe, eu não dou a mínima para os comentários contrários que com certeza vou receber a respeito do que escrevi, porque é a minha forma de ver. Eu não sou obrigado a ter o lado animal e “pegador’’ aflorado, como se as mulheres fossem um grupo de gazelas prontas para o abate. Sinceramente eu não vejo vantagem nenhuma nisso. Não me sinto menos homem que “pegador’’ algum, pelo contrário, gosto muuuuito de mulher. Mas sempre optei por querer uma só. Acho que toda pessoa tem o livre arbítrio para procurar o que quer. Uns querem prazer e diversão – mesmo que essa diversão signifique brincar com sentimentos alheios – outros apenas colecionar troféus (Peguei tantas virgens, tantas semi-virgens, fiquei com tantas essa noite...), eu quero ser feliz. Já me disseram uma vez que, em determinada situação, talvez eu quebrasse esse meu princípio, ou seria melhor dizer: Mudar essa maneira de ver? Quando eu passasse por situações X. Não vou dizer que isso é impossível de acontecer, porque está além da minha vontade, são coisas que mexem com sentimentos emoções – embora que corporais – mas se um dia rolar, vamos ver se as emoções sentimentais me mantém no meu caminho de raciocínio e pensamento... Bem, eu fiquei durante um bom tempo! Eu seria um fingido e cínico se dissesse que manteria o pensamento... Não posso dizer isso, posso dizer que só vivendo para saber. No entanto, eu confio no meu instinto... Apenas uma coisa eu afirmo com certeza, eu tenho meu pensamento formado quanto a isso... Como diz a letra de um hino muito antigo: “E hoje fala do desquite ou do divórcio, o amor virou consórcio, compromisso de ninguém’’... É verdade! Eu era criança, disco de vinil e essa música já falava disso.

“Há tantos filhos que bem mais  do que um palácio, gostariam de um abraço e de um carinho entre seus pais! Se os pais amassem, o divórcio não viria, chamam a isso de utopia, eu a isso chamo paz. ’’  Grande Pe. Zezinho.


Amor?

5 comentários:

  1. Ah gostei do Post... É a mais pura verdade...

    Eu acredito que todas as "formas" amor que possam existir, (menos o amor de mãe!) são vindas de um belo respeito e de uma boa confiança.

    E não são todos que conseguem chegar a ter essa duas valências... INFELIZMENTE...

    Kisu :*

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  2. Concordo contigo viu '-'~ as pessoas meio que estão banalizando o significado de amar hoje em dia... isso é triste viu =/~

    great post :*

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  3. Meu coração ainda bate mais rápido quando digo "te amo" pra alguém. Pra mim isso é um sentimento inconfundível...

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  4. Eu não sei mais se esses sacrifícios por amor valem a pena. É isso que eu sinto hoje, depois de tantas decepções amorosas.

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  5. Excelente post, principalmente os pontos em que as pessoas esqueceram-se do verdadeiro significado da palavra amor, um fato triste e degradante.
    Mas não podemos ser indiferentes aos nossos sentimentos, ao que aprendemos e vivemos, e como esta escrito na palavra, o amor jamais acabará. Então, concordo contigo, vale a pena amar, dizer "te amo", chorar, gritar, sonhar e ate sofrer por amor, assim como Jesus sofreu, por amor a nós...
    "Por hora subsistem a fé, esperança e o amor. Porém a maior delas é o amor... Por isso te escrevo! Eu te amo Jú! (huahuahuahuahua)
    I Coríntios 13,1-9...

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