sábado, 2 de abril de 2011

O jogo?

Jogar... Coisa mais divertida é jogar, não acham? Quando se entra em um jogo, qualquer que seja ele, de início não se tem vantagem alguma. Todos entram dependentes de um limiar que te pode levar à vitória – resultado mais almejado – ou à derrota, deixando um sentimento de tristeza, raiva, rancor. Sim, por que não? Rancor sim. Ninguém, ninguém aceita perder! Embora expresse uma conformação aparente, a decepção vai existir e isso é fato, não sou eu quem diz... Resta ter sensibilidade e aceitar – estou começando a tentar ter esse bicho aí. Minha cabeça dói... Problema? É sim, eu sei que é problema meu, mas de repente, mesmo sabendo que vocês não têm nada a ver com isso, preciso de algo para completar o parágrafo. [?]!
Jogar enquadra-se num universo de formas, permuta numa variedade rica de alternativas – muitos dos post’s que têm aqui, foram feitos enquanto eu jogava paciência spider – mas o que você diria se sei lá, olhasse para um monitor e percebesse que você é uma peça central do jogo? Refiro-me ao jogo da vida. Esse é meio que cruel às vezes e, não importa muito se você é o melhor ou a melhor jogadora do mundo, elegida pela FIFA (voei bonito agora, mas é para descontração, sem crise please) nesse joguinho sinistro você realmente está na linha central, podendo sim, vir a se dar mal com sucesso!
A ciência é uma parada assustadora, temos várias teorias do surgimento de nossos ancestrais, nossos antecedentes e tudo o que se pode atribuir aos seres primários desse nosso tão especulado mundinho poluído... Desvendaram a parada do genoma, sequência e tal, buscam conseguir da individualidade desses trocinho... Mas a mente humana pode ser que vá morrer todos os cientistas e, acredito que nenhum deles irá desvendar com exatidão antes de ir fazer ciência no mundo de papai do céu (que eles não acreditam). E respaldado na mente, está o nosso coraçãozinho a bateria para o controle do play, que somos nós, claro. Os Rangers que controlam o megazord, que somos nós. Esse é mais um que não será desvendado, pelo contrário, biologicamente ele já não é mais novidade, afinal, a ciência só leva em consideração aquilo que consegue controlar. E no jogo, parceiro, ele é pivô, mas em alguns momentos chuta contra a própria meta. A diferença entre ser um jogador personagem é que o desgaste não é duplo, é mais que o dobro disso elevado a enésima potência. De repente você está jogando, mas descobre que acaba aparecendo na tela de alguém que, teoricamente, está a te controlar. “I'm watching you watch over me, and i've got the greatest view from here

Acho que, independente do resultado final do jogo, o que você não pode é desistir. Imagina, tem um campeonato inteiro para disputar e vai desistir por causa de uma derrota? Como se a vida acabasse ali, naquilo que existiu somente no abstrato? Não! Até porque, você é bem maior e melhor que isso, pelo menos, é esse o pensamento. Se eu sigo isso? Não importa, agora... 

Um comentário:

  1. Amei o post, tão verdadeiro, único e "perfeito"...
    Tem razão, ninguém suporta perder ou fracassar. Deve ser por isso que as pessoas desistem, por haver tanta frustração, por terem realmente apostado todas suas fichas, por estarem exaustas, tristes...
    Talvez seja melhor dar o lugar a outra pessoa, uma de mais sorte ou com mais força, até mais esperta...
    No joga da vida a teoria de Darwin tem grande peso...

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