quarta-feira, 27 de julho de 2011

Vai da mesma forma que veio, do nada. (:

Sempre ou quase sempre uso o vento como exemplo em meus post’s, pois ele é um elemento da natureza bastante versátil e, em minha cabeça, faz com perfeição a função em que pede a situação criada. Situações reais, eu diria – muito embora os exemplos sejam meio que surreais – e ele, por ser um veículo, alternas constantemente sua direção ele, então, pode ser comparado com o nosso humor, por exemplo... O nosso humor não se mantém constante e nem todos os dias você está bem, sorrindo, brincando, se divertindo e divertindo que está próximo. Às vezes você está pensativo e não sabe nem o porquê, eu, pelo menos, tem dias que não me suporto.
Tem um exemplo bem básico que exprime todo o teor do texto em questão segue abaixo:
"É simples, observe uma árvore colada ao seu lado, depois dê vários passos a sua frente, várias passadas à vontade, e quando não lembrar mais da árvore pare e olhe para trás... A percepção é de que a árvore está longe de você, mas é exatamente o contrário, você foi quem se distanciou da árvore..." ¯¯¯¯¯¯ 07 de Janeiro de 2011, Só pensamento mesmo.
E o pior é que, sempre, impreterivelmente as pessoas irão atribuir a você esse tipo de conduta... Elas não conseguem enxergar – para não dizer que as mesmas não admitem – que elas são quem te deixam de lado e dizem que você mudou, é mais fácil atribuir ao outros esse tipo de coisa, anh?
Não posso dizer que não ligo para isso, porque a gente acaba de certa forma se apegando às pessoas, mas não admito que me venham atribuir algo que eu apenas assisto acontecer... Se você se esconde, é impossível falar com quem não vejo, se você aparece e não fala comigo, é impossível saber se está disponível, então, conscientizar e admitir antes de atribuir é legal, saudável, louvável e não machuca a amizade.



Nós somos, em suma, como os copos de festa de aniversário... Somos descartáveis. Somos interessantes até que algo mais interessante apareça. (:



Abraço.

3 comentários:

  1. Jú,

    interessante observação... e sim, somos copinhos,

    mas sempre que puder, deixarei meu oi pra Vc e lerei o que escreve,


    bjkas

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  2. Querendo ou não, muita gente sempre põe a culpa no outro... é válvula de escape. Mas a 'gente' tem consciência que coisas boas e ruins aprendemos com qualquer pessoa. E saber que a vida proporciona coisas novas pra gente, não faz ser desanimador deixar certas pessoas pra trás, pelos motivos de afastamento delas....
    A vida segue em frente...

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  3. Hum... Interessantíssimo o post. Não sei bem ao certo, pois eu tenho essa pequena dificuldade. Alguns admito que me afastei, alguns se afastaram de mim.
    Já mandei aqui uma vez, mas não sei ao certo, me lembrou Victor Hugo de novo:

    "Desejo primeiro que você ame,
    E que amando, também seja amado.
    E que se não for, seja breve em esquecer.
    E que esquecendo, não guarde mágoa.
    Desejo, pois, que não seja assim,
    Mas se for, saiba ser sem desesperar.

    Desejo também que tenha amigos,
    Que mesmo maus e inconseqüentes,
    Sejam corajosos e fiéis,
    E que pelo menos num deles
    Você possa confiar sem duvidar."

    "Desejo depois que você seja útil,
    Mas não insubstituível.
    E que nos maus momentos,
    Quando não restar mais nada,
    Essa utilidade seja suficiente para manter você de pé."

    Muito fácil atribuirmos a culpa nos outros, de fato... Bem mais fácil é tentar jogar a tua dor nas costas dos outros, tiando a responsabilidade de si; os ventos mudam, as tempestades assolam e a bonança nem sempre vem ou é como esperávamos... Mesmo com tudo isso, ainda há aquelas pessoas que quando aparecem, mesmo que pouco, é como se jamais tivesse partido ou... Como se jamais houvesse tempestade. Gostei do teu post, como sempre. ^^
    Vai me dar no que pensar de novo. HUHAUHAUHUHA
    Te adoro, Pombo. ;*

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