sábado, 20 de agosto de 2011

When the lights go out...


Esses dias tenho me sentido um pouco cansado, acho que minha rotina – assim como já havia comentado em outro post – está bem mais acelerada do que o que meu corpo suporta; e o que é pior, eu simplesmente contribuo, ou não consigo fazer algo para mudar isso. Habituei-me a um ritmo do qual não consigo sair, já tentei, mas é complicado e sempre volto é tanto que procuro não dar muito ouvido quando me alertam sobre isso, mas não que isso indique querer estar certo, e sim porque sei que está errado e que o alerta é verdadeiro. Na verdade isso é meio questionado, quando não se dá à mínima é porque quero ser o certo e não dou atenção – quando que, na verdade, só quero paz – e se eu meto a boca, eu não aceito o que me dizem e só quero ser o certo... HAOIHEUUEIAHOIE. Não dou trela para tentar mortalizar o assunto e evitar mais fadigas.
Muitas coisas na vida da gente cansam sejam elas rotinas, desentendimentos, desencontros, caminhadas em círculos... Algumas coisas que chegam a afetar diretamente nas suas atitudes, te fazem mudar e, esse mudar pode ser a curto, médio ou longo prazo como aconteceu comigo, por exemplo.
No almoço de ontem eu conversava com um amigo e, tudo partiu de um simples gesto onde eu, como de costume, peguei minha bandeja e me dirigi a uma das mesas vazias, limitando-me a minha antisocialidade (relaxa eu sei que a palavra não existe), mas aí eu fui lavar as mãos e o vi, percebi também que ele tinha terminado de almoçar, mas, mesmo assim, peguei a minha bandeja e resolvi sentar à mesma que ele estava e falei que já iria me isolar em alguma mesa daí ele disse que eu tinha que ser mais sociável, mas com as pessoas certas e que às vezes eu me fechava demais e impedia as pessoas de se aproximarem de mim.
Isso é algo verídico e eu até tentei explicar que, hoje em dia, não procuro mais ser uma pessoa bacana com todo mundo, sabe como é? Estar ali, sorrir para todos – muito embora as caras no seu “rumo” não sejam nada amistosas – e procurar, dentro de uma possível e devida autenticidade ser gentil com todos; falei assim porque eu prefiro que seja bem escroto (a) comigo, se for para ser gentil de forma forçada. Seja escroto (a), porque se eu me sentir inconfortável eu não conseguirei ser gentil. Eu disse pra ele que hoje eu procuro, mesmo que ainda com bastante falha, valorizar àquela minoria e quase que extinta quantidade de pessoas que me valoriza, vamos dizer assim; não posso afirmar porque não sei ao certo, eu sei de mim, eu sei que eu valorizo as pessoas que gosto. Tenho falhas, mas valorizo... Os animais mudam, eles se adaptam de acordo com o ambiente... Animais de origem européia tendem a sofrer uma modificação genética, uma espécie de cruzamento com uma raça mais rústica para poder ser criado aqui no Brasil que possui clima tropical.


Costumo dizer que me adaptei ao ambiente que me foi imposto, mas preciso controlar essa adaptação porque eu ainda generalizo... Aí passa de defesa a negligência da minha parte.




Abraço.

3 comentários:

  1. Cá estou de volta!

    Você é, o que tem que ser… Creio que temos que nos adaptar! Com muito tato, equilíbrio e discernimento é claro!

    P.S. Ainda não gosto deste, "sinta-se a vontade e volte sempre…"

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  2. Eu estou voltando a nesse ritmo, depois de um tempo de calmaria... E digo pra mim mesma: 'certas coisas a gente se impõe sem se perguntar se o corpo aguenta... mas há de aguentar quando estou buscando concretizar um sonho'



    bjkasssssssssss e muita força,

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  3. "..falei assim porque eu prefiro que seja bem escroto (a) comigo, se for para ser gentil de forma forçada." - Foi uma das frases que eu me identifiquei ,ainda mais porque nao seria eu mesma se fizesse ao contrario. Júnior <3 ;***

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