Verdade... O que é verdade? Quem a tem? Como usá-la? Você sabe? Eu sei? NÓS sabemos? Não sei! Eu sei que ela absoluta é inexistente e isso fica até meio repetitivo nesse blog, visto que já citei isso tantas vezes aqui. Ora, mas se eu não tenho uma definição correta para essa palavra, se eu não a tenho e, tampouco sei como usá-la, por que citar então? Simples... Existem ocasiões e ocasiões, ambas onde se pode querer utilizar essa “arma”, mas verdades existem a minha, a sua, a do próximo, e assim por diante.
Mas aí existe uma questão, grave até! Existe a leviandade que está diretamente envolvida em quase todas as questões, ela é muito poderosa; mais poderosa que a sua frágil e tola verdade. Até porque, quando falada com jeitinho, ela soa como a mais bela e doce verdade. O QUÊ?
Faz uma comparação... Pega palavras duras, palavras espinhosas que vão perfurar o seu ego de tal forma que é capaz de te fazer odiar. Por outro lado, pega as leviandades aveludadas imagine-as cobertas de pétalas de rosas, suspiros e a fins, palavras que, de tanta eficiência, são capazes de te fazer sonhar... Compare as duas e verá que a verdade é bem mais frágil.
Só, amigos, que a verdade te destrói para depois – caso você aprenda a ver as coisas como elas realmente são – te fortalecer; a leviandade te deixa nas nuvens, mas quando o encanto farsante acaba te deixa um caco.
Sou grosso, sou pedra, sou espinho, sou tudo de ruim! Todos os adjetivos cabíveis a mim serão aceitos. Não possuo a verdade na ponta da língua ou dos dedos. Agora, se as palavras eu que digo ou que ouso escrever, se elas te tocam a ponto de te fazerem calar e se elas tocam o mais íntimo da tua consciência, ainda que primitiva, e te faça aceitar – podendo refutar caso não fizesse, na realidade, algum sentido – subentende-se, então, que existe ali uma VERDADE.
Existem dois meios e eles são inimigos.
1- Você agrada a todos alternando entre a leviandade e sinceridade... Hora você fez as graças... Hora você, com sua leviandade, promove desgraças das pessoas...
2- Você fere as pessoas e cria inimizades, por ser autêntico e falar o que acha e o que pensa – embora que o que pensa não seja certo – mas sempre dando uma opinião partindo do ponto situação, jamais do ponto talvez. Perde amizades importantes por isso, mas bem futuramente as faz enxergar – aquelas que têm esse dom – o que realmente tentou fazer. Aquelas que acham bonito estarem de olhos vendados, eu só lamento.
Estou indo, ok? Todas as minhas energias foram consumidas. Eu sinto dores de cabeça demais, acredito que agora elas possam me deixar em paz. Eu descobri que tenho os bracinhos curtos demais para querer abraçar o mundo.
Só nosso Senhor Jesus cristo para salvar a quem não luta pela própria salvação.
“... É impossível colher milho quando que, na verdade, só plantou feijão. [!]”
Só colhemos o que semeamos.
Ah, eu descobri outra coisa também... O problema, na verdade, Sou Eu!
Hum... Não, não seria você, Júnior... Seria cada um de nós. O chato da verdade é que vai além do nosso brio pessoal... O chato da verdade é que perfura o muro espesso do nosso maldito mundinho utópico onde somos perfeitos demais para sermos assolados pela justiça ou ética... Estava vendo o símbolo da Justiça na casa da minha mãe, a titânide Têmis - que é a personificação da Ética - e fiquei admirando sua beleza e tudo o mais... Já viu como a "Ética", no sentido judicial, é falha? Porque o que tolda nosso parâmetro não é a justiça, não é a busca pela verdade... Mas a busca do nosso ponto de vista, o nosso comprometimento com nós mesmos... Se tudo é tão falho, então por que iremos perder tempo buscando os fatos? O que realmente é verídico e o que é fantasioso? Essa falta de compromisso é como um câncer em metástase nos consumindo dia após dia. Enfim, não irei entrar nisso... na verdade, hoje em dia verdade e justiça estão separada por um abismo mais profundo que o próprio Tártaro. (Y)
ResponderExcluirAcredito muito na "Lei da semeadura"... É o princípio bíblico que mais creio, se me permite, irei postar alguns trechos:
"Tudo que o homem semear, isso também ceifará." [Gálatas 6:7]
"Meus irmão, acaso pode uma figueira produzir azeitonas, ou uma videira produzir figos?" [Tiago 3:12]
"E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que dêem fruto segundo a sua espécie, cuja semente esteja nele, sobre a terra. E assim foi." [Gênesis 1:11]
"enquanto a terra durar, não deixará de haver sementeira e ceifa, frio e calor, verão e inverno, dia e noite. Deus confirma a lei da semeadura a Noé." [Gênesis 8:22]
"Eles semeiam ventos, e colhem tormentas..." [Oséias 8:7a]
Sabe o padrão que vejo aqui? Que tudo o que fazemos, colhemos mais adiante... Uma semente pode gerar uma planta que gere muitas outras, um ciclo vicioso... Uma reação em cadeia alarmante. Reclamam tanto da falta de honestidade, da dor da decepção/frustração e não percebem que pode ser um fruto colhido - e deveras amargo - que semeou inconscientemente em um momento da vida; se esquecem que são humanos, passíveis de dor e sofrimento e o mais revoltante: esquecem que seu semelhante é passível de erro, tal como essa pessoa, que sofre também.
Sabe, o seu problema, Júnior, talvez seja como o meu: síndrome de Atlas. ^^
Não, não podemos carregar o mundo nas costas e essas pessoas preferem carregar um fardo leve de mentira a imensidão da verdade, que se compara a um planeta inteiro.
Deus nos deu o livre arbítrio e talvez seja o nosso problema. Cobramos tanto d'Ele uma Justiça e não nos damos conta que Ele não age como nós, impondo coisas. Ele é amoroso demais para nos mostrar o lado bom e o caminho certo; aponta, mas não nos empurra na direção certa.
Acho que por isso ignoramos tanto a Deus! Se Ele é O Caminho, A VERDADE e A Vida... Talvez uma reflexão dessas é o que precisamos.
Falei demais: pra variar!
Beijos, querido!