domingo, 20 de novembro de 2011

Sou mais meu chinelo de dedo, do que cromo alemão apertado. ♫

Domingo já, fim de festa. Eu resolvi fazer algo que caracterizou o meu início de ano caminhar um pouco. Isso foi/é legal, é sadio, faz bem, talvez... Sabe quando você baixa a cabeça e se concentra em passadas? Tipo, sem se importar com que está a sua frente, quando os pensamentos parecem que somem de sua mente e fica aquele vazio, você fica praticamente uma máquina seguindo apenas a direção. E a presença das pessoas não é importante, e os comentários que elas possivelmente farão em relação a você, de diferentes teores, são desinteressantes ou parecem ser alheios a você.
Quando apenas as fadigas musculares incomodam, ou aquela gotinha indiscreta de suor cai por sobre a vista, e você se dá conta de que, naquele instante, é como se estivesse sozinho – e de fato está – e aquilo não se torna nenhum empecilho. Esse ano que pude perceber que ser sozinho não é de todo ruim, eu pude enxergar – após pensar que não conseguiria ir para os lugares sem a presença de algumas pessoas – que o termo “melhor só do que mal acompanhado” faz muito sentido, é verídico.
Mas não posso dizer que durante toda a trajetória da caminhada não pensei em nada, não, não posso dizer isso. Até porque, em algum momento a gente sabe que pensamentos vêm e vão. Pensamentos alternos, pensamentos neutros, pensamentos bons, também vêm os pensamentos ruins... Você lembra, por exemplo, daquele alguém a quem quer muitíssimo bem no mesmo instante em que, evidentemente, a tristeza te revela a lembrança de alguém a quem tu já quisesses bem e que não deveria lembrar, mas no calor do esporte, após alguns minutos de mente vazia, vários pensamentos começam a circular isso é involuntário, infelizmente! É quando o cansaço começa a bater indicando que é hora de retornar e o corpo começa a sentir falta de água, assim como o coração sente falta de amor. E então, nesse momento, é hora de ir...


Ótima semana.

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