segunda-feira, 30 de abril de 2012

Voices if nothing to say


Tempo! Tenho falado muito no tempo ultimamente e isso acaba por bitolar os meus post’s, mas para falar do tempo podemos usar vários significados, como por exemplo, o clima: Tempo de sol com pancadas de chuva, uma frente fria vem vinda do sul em direção ao norte do país.
Não precisa necessariamente falar da vida – past, present, future - quando se fala no tempo. Hoje eu falo do tempo que mudou, na verdade desde ontem que mudou. Fazia um calorão e depois começou a ficar fresquinho, começou aparecendo umas nuvens e o céu mudando de cor (nublando) e, por fim, aquela chuva que vem antes do frio. Frio? Iiihh novamente o frio...



Por que me persegue?


Ou não, hein? Talvez seja eu quem o persegue. Vai saber?



E os fantasmas?

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Tic Tac! Tic Tac! Tic Tac!


Que saudade do tempo em que o tempo era tempo onde o relógio era amigo e que o abrigo exigia do tempo mais tempo para sonhar.
Que saudade da inocência perdida junto com a noção desse tempo, esse mesmo tempo que hoje não corre, voa.
Ah, que saudade da segurança do senso e do sorriso sincero estampado no rosto de uma criança, coisas boas que foram perdidas no tempo.
Mas aí uns dizem: Ah, se o tempo voltasse! ... Tudo seria igual, você faria igual, porque seria igual e pensaria igual. Hoje é muito simples por a mão na consciência olhar para trás e dizer que faria diferente, pois você já vivenciou e sabe o que aconteceu, logo tem a noção de evitar que acontecesse. Não sei até que ponto o tempo é cruel e castiga de forma violenta as pessoas. Na verdade acho que cruéis somos nós. O engraçado é que sempre tentamos e procuramos jogar a culpa em algo ou alguém, e eu não conheço, pelo menos nessa face de mundo, ser humano que seja diferente disso. Note, eu disse que não conheço, mas não insinuei a não-existência...
O tempo não te cobra nada, não te exige nada, mas também não se sente na obrigação de te avisar nada... A percepção cabe a você mesmo ter... E ele, bem... Ele passa e passa rápido...

domingo, 22 de abril de 2012

Sempre girando.

E então, qual vai ser dessa vez? Minha cabeça tem um monte de interrogação e eu ouso dizer que nada sei. É que não consigo sequer prever algo. Lembra quando eu disse em algum post aleatório não saber o que vai acontecer no meu dia? Só que nesse caso eu ainda consigo fazer uma previsão razoável, de que, de repente, eu vá encontrar pessoas desagradáveis, aulas desagradáveis... Mas aí tem coisas que não podemos prever; a morte, por exemplo, ela não avisa nada. Por fora saudável, por dentro... Ou não!
A vida da gente é feita de momentos e os momentos são figurados por acontecimentos, lugares e pessoas. Muito normalmente essas pessoas são aquelas beeeem mais próximas a nós, pelo menos é o que se espera, mas não se pode prever. O previsível é bom, mas ao mesmo tempo meio que faz perder a mágica da coisa. De repente eu vejo que é preciso alguém que está distante vir para perto, quando que na verdade quem está perto é quem deveria fazer desses momentos algo épico.
Já disse aqui: É bom porque está longe ou só está longe por que é bom? Mas e quem estava/esteve sempre perto, por que se afastou? Eu não tenho respostas certas para essas perguntas, mas tenho várias respostas cabíveis a elas. O que eu posso dizer é que esses momentos importantes compõem um parágrafo significante na vida da gente. É preciso saber olhar e assimilar tudo isso, valorizar esses momentos porque a vida é assim vivemos uma dinâmica e nada é para sempre, nem mesmo nós então não é sábio dar as costas para essas pequenas – mas de grandeza inestimável – coisas. O valor delas cobra com o tempo...




Eu ainda falo e combino coisas com pessoas que estudaram o ensino médio comigo. E fazem 8 (oito) anos que parei de estudar com eles diga-se de passagem.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

???~

Ontem eu joguei futsal com a galerinha que cursa Engenharia Florestal. Ué, por que o espanto? Dentre todos os preconceituosos existe uma galerinha de ambos os Cursos – Eng. Florestal – Agronômica – que se dão bem e, por coincidência, eu estava reunido a eles em menor número, é claro, mas em amizade ou amistosamente pode-se dizer assim. Eu acabei tirando o tênis de jogar e esquecendo-se de tirar a bermuda da mochila acabei embarcando na onda e jogando, porém descalço.

E, cara, como dói viu? Quadra lisa e os pés descalços eu não sei pisar com a ponta dos pés, piso com os calcanhares, sempre com os calcanhares e isso me proporciona dor. Mas é uma dor de verdade sente que lateja mesmo sabe? Daquelas dores que incomoda diferente da dor de amor. Dor?
Uns dizem que é terrível, praticamente insuportável e coisa e tal e aí eu pergunto: dor de amor será que dói mesmo? Porque uma dor de cabeça dói, uma dor de dente puts dói demais, a dor que a pessoa sente no coração quando está prestes a enfartar... A dor de se furar com algo, do parto... Mas e a do amor? Onde dói, no coração? Não seria essa dor uma coisa abstrata no sentido diretamente literal da palavra onde, além de não se poder ver/pegar, não se pode também senti-la e, por isso, é considerada incurável? Tudo bem. Vamos mudar esses nomes e talvez fique mais – se não aceitável – claro.
Dor de amor, como muito é falado, poderia ser substituído por sentimento de vazio, de perda é mais aceitável para algo que seja considerado sem remédio – embora, em muitos casos, tenha – sem diagnóstico científico. Acredito que a cura se dá de uma forma com que o mesmo acontece – empírica.

segunda-feira, 16 de abril de 2012

Apenas mais um post.

Uma vez eu disse aqui neste blog que as coisas não tendem acontecer como a gente quer. Na verdade quando isso acontece é um toque de coincidência com um capricho do acaso – muito embora eu também acredite que nada acontece por acaso – e aí você pode dizer que eu entrei em contradição não costumo, mas posso aceitar...
O que faz sentido nessa vida é o tipo de pergunta da qual eu nem tenho mais vontade de obter resposta. Umas pessoas falam em valores, mas se formos ver bem na real o que acontece é apenas uma compensação de favores, porque você tem alto valor para uma pessoa enquanto tem algo para oferecê-la, a partir do momento em que a fonte secar você passa a ser mortal e, na mais pura e dura realidade, aquele valor caiu por terra.
Hoje tudo gira em torno daquilo que você faz e não daquilo que você é porque para ser você precisa antes fazer, surgir, aparecer e, assim, passar a ser. Lembra a parada das escadinhas? Que você vai construindo degrau a degrau sem queimar etapas? Então, mais ou menos isso.
Quando eu era ingênuo – não que hoje seja diferente só não é com a mesma intensidade – eu pensava em como devia ser fantástico você significar algo para alguém. Hoje eu penso em como as pessoas se aproximam de você e quais os melhores métodos para mantê-las afastadas. O_O~
Eu não convido mais ninguém a fazer parte da minha vida e sequer dou corda para isso. Hoje fica quem quer e eu aceito as pessoas, mas não corro atrás delas não. Eu diria que no mundo botânico eu sou uma erva daninha que para algumas doenças serve como remédio. É herbicida já ouviram falar? Hahahaha!

Eu ainda cometo alguns erros infantis fechando os olhos para certas coisas e acho que isso é o tipo de ajuste que nem o tempo irá dar. Você pode se reformular e pode inovar, mas nunca fica 100% porque é humano e os erros fazem parte de você, nós, deles de todo mundo...

terça-feira, 10 de abril de 2012

Por que escrevo? Não sei!

Escrevo para fugir, ou, quem sabe, sair um pouco da realidade seja qual ela for, sem perder a minha sobriedade.
Escrevo para conversar comigo ou mesmo conversar com vocês independente do que seja o assunto, se a minha vida, seja a minha forma de ser, seja os meus quase sempre – toda vida – tortos pontos de vista.
Escrevo porque preciso ou talvez não deva precisar, mas acho que sim e, por isso, escrevo.
Escrevo porque no contraste da leitura a qual não tenho muito apreço aprendi a gostar de escrever. Ou seria redigir? (Não tenho a mesma paixão pelo manuscrito – muito embora se utilize das mãos para as duas práticas.).
Escrevo muitas vezes para desabafar. É que eu acabei começando a confiar no blog para fazer isso. Justamente o trato como uma pessoa e, na realidade fria dos fatos, vocês – leitores – é quem o transformam assim.
Penso, reflito, ouço uma música, vou ao relento e retorno ao meu quarto, já é tarde... Paro e volto a pensar. Descubro que, mais uma vez, passei exageradamente do horário e no dia seguinte acordo cedo. Acordo cedo e acordo pensando, pois fui dormir pensando, refletindo e, conscientemente, escrevendo em minha mente esse festival de repetições escrevo”.  Quer saber? Dane-se! Não é nenhum artigo científico ou coisa do gênero.
E o elementar frio ainda mexe com a essência de uma pessoa, ou de algumas várias pessoas. Comigo mexe, e com vocês? E, por isso, escrevo.
Escrevo para arejar a mente saindo um pouco de tudo que aconteceu no meu dia ou nos meus dias, e espantar os fantasmas que me azucrinam a moringa.

quinta-feira, 5 de abril de 2012

Mentalização, talvez...

Anoitece e amanhece repetidas vezes com tanta rapidez que sequer chegamos a perceber. É intrigante como somos assim tão ligados e, ao mesmo tempo, tão desligados de tudo ao nosso redor e isso remete mesmo a mim que em alguns momentos me julgo tão atento.
É por essas e outras que procuro não fazer um julgamento favorável ao meu respeito, normalmente eu exponho os desfavoráveis mesmo que isso desacorde – em alguns casos – com o ponto de vista das outras pessoas, ou às vezes só confirma alguns pontos de vista, enfim é ruim porque a vida é um labirinto e nós somos tão pequenos, tão insignificantes dentro de uma significância tão absurda, que não estamos imunes de pertencer a esses grupos desfavoráveis, mas somos humanos, errantes e acessíveis e, pois, aptos a esse tipo de classificação.
É difícil você tentar implantar um estilo de vida a si mesmo. Não falo produção estrutural no sentido de bens, conforto, etc... Falo sim em conforto espiritual, falo em ficar de bem com a consciência, falo, inclusive, em estar um pouco mais preparado para debater de alguns temas e termos. Eu aprendi que um dos passos é identificarmos o problema, depois procurar uma solução e, por último saná-lo. Sou um iniciante de jardim. É, iniciante de jardim! Não é lá que eles ensinam – além de desenhar – a conhecer e escrever o a e i o u? Então, eu sou um iniciante de jardim. Eu já senti algumas vezes que pessoas se surpreenderam e isso é bom porque eu não preciso ouvir delas que mudei, acho que notar no expressivo surpreso semblante é melhor até porque existe uma queda de braço aí. Primeiro há uma surpresa, depois aceitar que isso aconteceu e falar em reconhecimento. E eu sou mesmo esquisito, aceito de bom grado isso.
Já disse algumas vezes que elogios são legais, mas eu descobri que ver as pessoas sentindo a mudança é muito mais gratificante e me dá o luxo de não precisar dizer que mudei, porque sei que as pessoas vêem da mesma forma que sabem – e aí sim, falam mesmo – de nossos defeitos.


E como bom iniciante de jardim que sou tento consertar, mesmo que aos poucos, o meu modo de viver... Enquanto ainda tenho poder sobre mim para fazer isso.

quarta-feira, 4 de abril de 2012

'-'

Eu não sei o que vai acontecer amanhã nem o que vou encontrar pela frente, não decido minhas reações – se assim pudesse não magoaria ninguém – e não posso, em muitas ocasiões, controlar meus impulsos.
Sou estranho ou me acho isso já comentei aqui, aliás. Pode parecer maluquice, mas eu não sou desse tempo, ou sou, mas me comporto como se não fosse. Sou casmurro (?), implicante, intolerante, nó cego, sei lá. Existem dois tipos e às vezes me comporto de tais. Sou chato por natureza e, em muitos casos, faço questão de ser é uma coisa meio ilógica, ou não! A ranzinzagem anda alterada, sempre em seu último nível, sempre no limite...



Quero voltar para o meu tempo...