quinta-feira, 19 de julho de 2012

Um toque, nada mais.

A vida ensina que para termos inimigos, desafetos não precisa brigar, falar mal ou qualquer coisa do gênero basta você ser sincero e falar aquilo que não soa como música aos ouvidos alheios – poderia usar aqui o falar a verdade, mas não acho que seja recomendável ao contrário de algumas pessoas eu penso antes de escrever ou falar as coisas, usar a variante sinceridade é mais correto – que já consegue um par deles.
Eu gosto de esperar passar um tempo até que a poeira possa baixar para de repente me manifestar sobre algumas coisas. Nesse caso em especial não vou me manifestar de forma direta, até porque não vejo motivo e sequer necessidade. Às vezes eu paro e fico lembrando algumas coisas que fui obrigado a engolir, coisas a mim atribuídas e que, certamente se houvesse um ser pensante e neutro, saberia facilmente um a um destacar quem era quem. Hoje eu sou capaz de dizer que a pessoa que acusava era tudo aquilo do qual jogava pra cima de mim.
E digo mais naquela época eu também tinha as mesmas condições, elas apenas não seriam aceitas e, sob o confronto do dois contra um, seria facilmente refutável e eu permaneceria no banco dos réus  porque fica fácil julgar quando você tem uma porcentagem maior ao seu favor a arte de manipular dá poderes incríveis, tão fácil que você consegue camuflar os mesmos erros dos quais usa para apontá-los e atribuí-los a alguém, é um verdadeiro cheque-mate. Difícil é você apontar contra essa porcentagem estando sozinho, mas jamais arredar o pé... Aí sim, eu quero ver fazer.
É costumeiro das pessoas tentarem passar sempre o lado coitado da coisa um meio de se autofragilizar e aí eu não sei dizer se são por querer ou sem perceber, daí as pessoas – porque não se dão nomes aos bois – são especuladas como monstros e de repente personagens de uma ficção criada pela mente insegura e fantasiosa, mas que tendo como suporte um orgulho inútil se mantém ou acha que se mantém acima de tudo e de todos, mesmo que deixe ao sol o seu teto de vidro. É triste, eu acho triste.

Se pessoas que se dizem mudar e não mudam dá até #pena... Pessoas que vivem se agarrando a frases de auto-ajuda para tentar se sentirem bem, ostentando demasiadamente das aparências e deixando, por outro lado, ficar explícito o contrário são tristes, infelizes e nos faz sentir mais pena ainda...

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