Existem dois momentos nas nossas histórias em que tomamos direções
bem distintas e satisfações ou insatisfações absolutamente necessárias para
essa necessidade que temos de buscar sempre o domínio do eu. O em que estamos
na esportividade e, apesar dos problemas que sempre irão existir, dos reveses e
dos grandes entraves, seguimos com força porque acredita-se no desenvolvimento
e na legitimidade do processo.
Existe também aquele em que falamos sério, fechamos o cenho e
damo-nos conta de que é o momento de parar. É difícil aceitar essas coisas
porque tem pessoas que não aceitam perder nem em jogo de botão; eu mesmo já fui
assim. Hoje tento refletir no motivo pelo qual perdi para que na partida
seguinte eu possa fazer diferente e quem sabe voltar a vencer. No futebol eu
acuso que a bola tocou em mim por último o que legitima a posse adversária da
mesma...
Eu não sei se isso já se faz reflexo da idade, mas é preciso
compreender e aceitar que não é sempre que vamos vencer. É duro, mas é preciso
aceitar e reconhecer o momento de perder e tentar preparar o espírito para que
possamos absorver e converter os erros em acertos porque a vida é assim, e
felizmente ou infelizmente temos de conviver com nossos erros e acertos. Os
dois em excesso nos fazem mal. O acerto em excesso induz ao erro, o erro em
excesso te joga ao buraco, mas pode te levar a acertar também você só precisa
ter o equilíbrio.
Eu ando procurando e não é de hoje. Um dia encontro?!
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