O coração da gente é o típico exemplo de novela da vida real,
onde você sequer faz ideia do que acontecerá nos próximos capítulos tampouco
sabe qual será o final. E segue tecendo, construindo e formulando a cada dia as
cenas de um roteiro totalmente desordenado e sem controle. Uns dizem que viver
a cada dia sem ter a certeza de voltar é legal, outros dizem que é excitante...
Não sei...
Pra falar a verdade eu chego a não saber, às vezes, o porquê de
ter um coração. Sério, falando bem francamente, às vezes acho meio que ilógico
termos um coração que é movido de sentimentos, que pulsa e ‘’transpira?’’ sentimentos, quando as atitudes não
condizem com este significado.
Corações quentes e apaixonados, capazes de cometer as mais
insanas loucuras que se pode imaginar a fim de manter acesa a chama da paixão...
Corações traiçoeiros, tão ingênuos que são capazes de amarrar a corda na haste
para o próprio enforcamento. Corações matreiros que envolvem todos em uma
verdadeira salada do mais alto escalão e não se envolve com ninguém, este sim, é
esperto. Mas e que graça tem, se o sentimento vazio sempre irá permanecer? Não
sei, mas, na minha humilde e simplória opinião é uma mágica inútil.
Corações covardes apenas confusos e frágeis aqueles que são
capazes de prometer o seu último pulsar, mas que sabe, ainda que no calor da
paixão prometendo, não irá cumprir. Frágeis porque na prova de fogo reprovam-se
muito fácil. Covardes porque são capazes, ainda que sem querer e não por mal,
de provocar esperanças em campos de batalhas destroçados pelas grandes guerras
de sentimentos travadas outrora.
No fim... É o que é, corações são apenas corações e nada mais...
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