terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Janeiro.



Eu desconhecia um janeiro tão úmido assim parece que todas as chuvas do ano resolveram pairar nos céus durante esse início de ano. O bom disso é a mescla de nuvens que faz do céu cinza e lembra os dias das cidades geladas aonde o sol pouco dá o ar da graça.
Acho que as coisas na vida da gente são como as águas do mar, sempre variando entre calmarias e tempestades, sempre no limite –pelo menos eu tenho vivido em meu limite – independente do que esse limite vá significar.
Coisas do presente sempre parecem estar trazendo coisas do passado à tona, isso não causa um efeito legal e, eu ainda me pego nas inconstâncias ocasionadas por certas circunstâncias. Não sei talvez eu coloque o pé no passado, vivendo ali, o presente vivo, o momento corrente, será que consegui arranjar mais um fantasma? Não creio, mas é o que se desenha.
Não tenho a intenção de ser fantasma de ninguém, adoraria não ter fantasma algum também, mas quem é que pode determinar essas coisas não é mesmo? Cada caso é um caso diferente, cada romance é um detalhe paralelo, cada amor é tanto e diferente fica difícil diagnosticar assim tão repentinamente.

Ainda preciso tirar aquele dia de por tudo em ordem tenho vivido empurrando tudo com a barriga e, no meu limite, isso não é legal.

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