Um dia desses relatei que tenho vivido no meu limite e que essa
relação acaba sendo um pouco perigosa. Pois é, realmente é uma relação muito
perigosa. Sabe é difícil, quando se vive no limite, prever qual será o próximo
passo, o que vai acontecer na próxima cena e quem cairá, quem tomará a
iniciativa, quem ficará de pé.
No dia a dia acabo por não saber, mesmo lidando com as pessoas,
identificar a verdadeira face do mal. É como um filme de suspense onde você
instintivamente rotula vários vilões para dar cabo de apenas um mocinho. É um
suspense que acaba tornando-se filme de terror, quando é trazido à vida real, e
isso tem mexido com meus nervos.
Viver sem limites quando o que te mantém dentro do teu senso
natural, a ponto de entrar em ataque de nervos, é exatamente o teu limite. Não
sei dizer se existe lógica nisso, sinceramente acho que não. Se enxergarmos
como projeção terá a constatação de que vivemos uma sequência de dias que, hora
varia entre bons e ruins, mantém uma constante bons, melhores podendo – ou não –
chegar a ótimos. Aparentemente uma analogia bem pessimista, não?
Dizem que os dias e o brilho deles quem faz somos nós mesmos, mas
se for analisar, mesmo naqueles dias em que você diz: “ninguém vai estragar o
meu dia”, mesmo assim aparece algo ou alguém que desmonta toda aquela
estrutura. Querendo ou não, mesmo os nossos dias e a saúde deles, estão fora do
nosso controle. O querer ainda não é poder...
Abraço!
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