sábado, 16 de fevereiro de 2013

Lance de dados...



Hoje me bateu uma saudade daquilo que... conheci [?] e as vezes dá vontade de nunca ter... conhecido [?] Alguém pode me explicar o por que disso acontecer? Curiosidades partem de todos os lados sob um só alvo e, quando esse alvo sou eu, atrás das linhas inimigas, é abatido em cheio. Eu acho que jamais vou compreender o porquê de ter essas sensações, nem mesmo quando tiver os meus 50 anos... Uma estimativa muito otimista – visto que estou na metade da 5ª década – achar que ainda terei certas sensações. Será mesmo que ainda lembrarei de coisas desta era? Não sei responder assim como também não sei se amanhã fará sol.
Eu tenho estado muito viciado ultimamente e começo a ter uma noção mesmo que superficial daquilo que passam os dependentes químicos, mas o meu vício remete-se à música que de repente descobri uma fascinação estranha pelos arranjos, letras e harmonias das canções sinceras, inteligentes, com conteúdo dos Engenheiros do Hawaii. Não, isso não tem nada a ver com a saudade, tampouco com a vontade de não tê-la, mas confesso que as letras agem como um veículo que me leva aos lugares nos quais não gostaria de estar...
Parece que criei raízes em solos aonde não nasci, mas já morri há muito tempo. Parece que aquele tipo do jogo onde você joga o dado e ele vai ditar quantas casas a percorrer, daí quando você está bem a frente cai na casa desagradável do volte tantas casas”. No lance de dados da vida, ou seria mais correto dizer, da minha vida, eu tenho sempre voltado a algumas casas desnecessariamente até...

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