As coisas não
funcionam como e quando planejamos parece que tudo tende a se desviar daquilo
que traçamos com tanto entusiasmo e confiantes de que o papel consegue tornar
real e não, não consegue. E de repente tudo se configura como uma verdadeira
queda de braço onde eu prefiro que o braço quebre ao ter que deixá-lo cair. Se
cair, que caia após quebrar, ou seja, enquanto houver energia estarei lutando e
o braço só cairá quebrado.
Uma passada
em falso, uma curva inexistente, uma sinalização fantasma o vento que sopra
sempre ao lado contrário do curso, regras e limites que determinam e ditam o ritmo
para se chegar além do horizonte. O fraquejar das pernas e a distância que
ainda lhes falta percorrer, o sol batendo no retrovisor da vida e refletindo
tudo o que se passara até o momento, como um verdadeiro vídeotape gratuito de
repente muito diferentes entre si, mas tudo tem a ver.
Nas linhas
que traço em meus textos deixo de legado os meus pensamentos que nem sempre
estão corretos, acima da lei do bem e do mal, mas que é o formato daquilo que
me caracteriza como algo de bom ou de ruim. Não existem campanhas de aceitação,
não neste contexto. Acredito que isso chega a ser um passo do ser humano ao
abismo e eu ainda não cheguei a esse estado... ainda... Não se sabe o dia do
amanhã, não é mesmo? Espero que seja diferente do ontem e que me dê
expectativas para o depois dele.
Ligar a chave
em 220 e ignorar as possíveis quedas de tensão está dentro dos planos, mas não
garanto poder superá-las de forma sensata todas às vezes afinal eu sou mortal
de carne e osso, tenho sangue nas veias e há momentos em que é impossível
tolerar.
Esse não
seria o post do dia, mas eu não tenho tema certo para abordar e tudo depende da minha
vontade e estado espiritual...
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