domingo, 14 de abril de 2013

Na contra-mão, na corda bamba.

Fico extremamente contrariado quando pessoas agem de forma a pensar que nós temos a obrigação de esquecer. São aqueles estereótipos cara de pau que chegam como se nada tivesse acontecido, pensando estar tudo numa boa, tudo bem, mas aí é que entra o sentido da frase: quem bate esquece e quem apanha lembra. Em se tratando de mim, uma pessoa rancorosa, algumas memórias ficam vivas demais para que eu possa agir desta força, deixando de lado e seguindo como se o passadinho fosse apenas um pesadelo.
Às vezes quando a gente para e observa o vai e vem de pessoas, e toda aquela movimentação maluca do dia-a-dia, percebe o quão elétrico é o ritmo do cotidiano. É como quando se está em uma atividade puxada, de grande esforço físico, parar e olhar tudo ao redor que já foi feito! Acredito ser mais ou menos esta a sensação, além do momento (sol)!
Odeio a onda de querer e ter que ser o cara me atrai a ideia de ser alguém, talvez até pela simplicidade da palavra, mas é que acho um pouco mais credencial. As pessoas não pensam iguais e ainda que concordemos com alguns pontos de vista, sempre acrescentamos uma parcela pra que aquilo não seja 100% aceito da forma que fora lançado, é aquela coisa ninguém é igual a ninguém.
Acho que preciso de um analista e apesar de o nome ser tão sugestivo, estou longe de saber o que um faz. Analisa? Observa? Dá um norte? Não sei, sinceramente não sei! É legal estar na contra-mão observando o fluxo e o movimento. As pessoas nos fazem de fantasmas de acordo com o grau de precisão e, o que é pior, quando há necessidade sem sempre é você quem sumiu jamais eles... ;)

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