Odeio quando
simplesmente sei aonde devo ir consequentemente onde vou chegar, a velocidade e
distância certa a percorrer e me pego perdido. Chega um momento em que você
precisa dar um freio e reduzir, mas é aí que se dá conta de que a caixa de
marcha quebrou e que o veículo se tornou uma zorra destrambelhada, o que fazer?
Saltar? Tchau Radar!
São ironias,
situações pelas quais não esperava passar tão cedo e nem posso me atrever a ser
mais claro do que isso porque mesmo o meu blog já não é mais aquele lugar
seguro e acolhedor, pois palavras-chave têm olhos por toda a rede. Iniciei
novamente uma dura batalha comigo mesmo, mas o interessante é que desta vez não
tenho precisado nem resistir... só tenho.
É ruim lutar contra
o real irreal, é duro acordar sem motivos para certezas e ir dormir com
incertezas. O carrossel da vida age igual àquela feiticeira dos filmes antigo
de “Conan O Bárbaro” onde ele é ferido,
dorme e ela faz com que ele tenha visões. A única diferença é que as minhas
visões e as miragens aparecem enquanto estou bem acordado. Eu achei que já
estava imune a isso, mas cada vez mais me convenço de que até um vírus letal é
um ser mortal e indefeso quando longe de um organismo parasito...
Bom dia!
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