domingo, 5 de maio de 2013

Way

Comecei umas duas vezes a fazer esse post e não fazia a menor ideia sobre o que escrever. Acho que o ciclo começa a se fechar, pois quando você não sabe mais o que escrever mesmo que esse escrever signifique relatar algo de importância a sua vida, seja ela direta ou indiretamente é porque a hora de pedir a conta e ir embora chegou. Tá eu não penso, nem de longe, em parar de postar no blog. Não conseguiria porque isto já faz parte de mim! Sei que é uma curva meio perigosa que eu me submeto a colocar em minha vida, mas eu já gosto desse tipo de perigo e não dou a mínima às consequências que essa condição possa causar.
Eu costumo pensar em várias coisas antes de começar um texto a fim de deixá-lo recheado, mas quando sento o traseiro nesta cadeira e começo a pressionar as teclas todo aquele aparato vai caindo por terra porque isto aqui precisa ser natural. Natural como a chuva, o sol, os ventos e o frio que ainda não veio. Hahahaha! Segundo o Sr. Friale pode estar chegando amanhã oremos a Ymir – de acordo com a mitologia nórdica – para que dê uma sopradinha e traga à nossa região o friozinho característico do mês de maio.
Mês de maio, ah mês! Quem diria, hein? Respirar-te está se provando mais fácil do que mesmo o meu auto suportar. Tá que a comparação foi um pouco exagerada, visto que eu me suporto porque é o jeito, mas não imaginava que o abraçaria como um mês comum. Sei lá, eu pensei que os dramas dos últimos meses de maio voltariam e, velho, acho que eu não estaria preparado, hein?

Embora tudo esteja diferente nada mudou de lugar e, acredito que não vá mudar durante um bom tempo. Árvores conseguem curar-se de suas feridas, mas demoram um bom tempo nesse período de cura. Se ela é frutífera isso interfere na sua produção, além de poder vir a causar outras sérias e graves complicações.

Mas árvores continuam sempre árvores, mesmo após a sua morte.

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