Ultimamente tenho
conversado assuntos tensos e escutado lições vindas das pessoas mais inusitadas,
pessoas cujas realidades não condizem com aquela expressão e que, no entanto,
na análise fria dos fatos, fazem grande sentido. A perplexidade tomou conta de
mim e é por isso que não curto muito querer me sobrepor aos outros, pois sempre
estou me surpreendendo que ótimo que foi para um lado bom. Ouvi e fiquei
durante muitos dias avoado pensando nessas coisas porque pareciam fazer tanto
sentido e, sei lá, eu não acreditei durante algumas horas ter ouvido aquilo
exatamente daquelas pessoas. Parece que estamos fadados a uma procura incessante
pela pessoa perfeita.
O ser humano hoje
procura avaliar as qualidades, sobretudo o lado da segurança material, para que
haja uma escolha de pares elevados à perfeição e é aí que entra uma frase
certeira vindo de uma das pessoas mais inusitadas no assunto: você não deve
avaliar as qualidades de uma pessoa, porque qualidades todos têm uns mais
outros menos, mas todo mundo tem alguma qualidade! O que tu deve avaliar e aí
tem que ser com muita atenção é os defeitos porque é com eles que tu irás
conviver.
De fato, excesso de qualidade
não faz mal, não exige esforço para aceitar e não requer adaptabilidade.
Defeitos sim exigem esforços, fazem mal e requerem uma adaptação se a pessoa
realmente deseja seguir em frente com o desigual. Na real, acho que as relações
seriam muito tediosas se não houvesse defeitos. Acho que precisa haver
diferenças, mas acima de tudo o respeito de ambos os lados para que algo venha
a dar certo...
Machucam-se menos
aqueles que carregam somente o peso que suportam, não é verdade?!
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