À medida que o tempo vai passando é preciso parar um pouco para que
possamos assimilar o significado disso tudo. Pode parecer normal, uma coisa
natural sem grandes questões para se entender, afinal de contas é o curso da
natureza: os seres nascem, crescem, reproduzem, envelhecem e morrem.
Há quem diga que, quando eu acordar, pela manhã, serei um novo
homem e estarei iniciando um novo tempo, novos desafios mais maduro, mais
consciente. Há quem diga que é um passo a mais para o futuro, mais um ano de
vida e que se deve colher todos os frutos bons que a arvore da vida me puder
proporcionar.
Sim, há quem esteja com mais expectativas do que mesmo eu, pelo dia
de amanhã e isso me deixa, de certa forma, sem jeito. Acho que para mim morreu
aquela mágica do dia do aniversário, aquela ansiedade sem explicação. Hoje eu
olho e vejo algo tão comum um dia como outro qualquer onde não se faz nada de
diferente dos outros dias.
Tenho 26 anos e tudo o que construí até aqui faz parte de um
projeto que tende a virar realidade no futuro, tudo que sou e que desempenho
imaginariamente está num papel, numa maquete, nada absolutamente concreto e
sólido. Hoje eu encaro esta data como a queda da parábola, onde, após atingir o
pico, ela começa a decair. Amanhã eu morro mais um ano de vida.
Não se enganem eu não ganhei mais um ano de vida, eu perdi e é isso
que aniversário significa para mim...
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