Sou um ser humano
de muitos medos. Sempre fui assim, crédulo de tudo descrente de nada. Alguém
que tem a sensação de estar sendo acompanhando mesmo quando está caminhando
sozinho, que ainda tem medo do escuro e sente calafrios num calor do cão... Também
tem o outro lado, não posso dizer ser um cara 100% crédulo, pois tenho um
problema sério de não acreditar em pessoas. Tenho certo pé atrás quando coisas
acontecem rapidamente, e isso se acentua no momento em que começo a ficar sensibilizado.
Sinto como se estivesse
rodeado pelo acontecimento que reduz o meu espaço a um ponto completamente
coberto por um nevoeiro, impedindo a minha visão. Sabe aquela sensação de não
estar enxergando um palmo a frente do nariz e ter medo de dar o próximo passo?
Então, daí de repente aquela cortina que tomava toda a vista desaparece aos
poucos e revela a situação real em que você (eu no caso) se encontra. Num
pequeno círculo, mas servido de várias opções de destino, várias direções a
seguir... Várias ciladas? (:
Não faz muito tempo,
eu postei algo, comentando a respeito de um possível replay. Pareço, nesse
momento, estar sendo usado mais uma vez como ferramenta do destino, marionete,
projeto de maquete, talvez piloto de teste. Não gosto dessa sensação,
sinceramente não é do meu apreço. Acho que ninguém gosta de se sentir perdido.
Não entendo o porquê, mas acabo sempre afetado demais é como aqueles
milésimos de segundos que faz o motorista perder a direção, que eu devo ter
feito alusão em algum post aleatório. Tudo sai do controle muito rápido e não
deve ser assim, não pode mais ser assim...
Às vezes eu penso
que se a vida real fosse igual a este texto mal redigido, eu poderia excluir
tudo aquilo que “não tem nada”, mas que se apresenta como se muito tivesse a
ver. Só que aí é aquela parada do controle...
Aqui (no texto),
eu posso resolver os excessos quando a coisa foge do controle. Eu arrumo,
ajusto, pois tenho o domínio absoluto sobre o que vou colocar no texto ou sobre
o comentário a respeito daquilo que posso ter domínio ou não...
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