O mais forte dos edifícios um dia precisa de reparo, reforma
ajustes possibilitando que o mesmo permaneça firme e de pé. É preciso erguer
patamar de qualidade para que a escada não ofereça riscos aos que farão, por muitos
anos, uso dela. O manjado “pessoas caladas – mentes barulhentas” faz mais
sentido a cada dia que passa, mas esses barulhos não dizem ou não querem dizer
nada, pois são, nesse momento, apenas gritos confusos que me proporcionam
várias imagens distorcidas. Nada faz sentido (já fez algum dia?).
O mais forte dos mais fortes aços que existem apresenta uma
fragilidade, no fundo ele não representa 100% de segurança assim como nada que
se constrói nesse mundo, tudo tem seu lado de vidro. Excesso de inspiração e
nada pra dizer contrastam com essas linhas agora. Muita coisa pra fazer, tenho
que ir embora, mas não estou com a mínima vontade de partir. É como se eu
estivesse sem rumo, à deriva. Cabeça doendo e não consigo transmitir o que
deveria se é que deveria.
Necessidade em escrever existe, tem sido assim todo esse tempo
sempre existiu desde a criação desse blog. Não precisa fazer sentido muito
sentido, não importa se faz pouco sentido, o meu sentido está em cada frase
formada...
Talvez o problema não seja inspiração, falta ou excesso dela...
Talvez precise de sabedoria, talvez o patamar da minha escada precise de
reformas para dar equilíbrio. É isso, preciso de equilíbrio...
Dizem que a águia se refaz e, mesmo com a idade avançada, consegue rejuvenescer...
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