Não me perturbo com fatores externos há coisas que exigem e chamam
bem mais atenção. Acho que tu começas a perceber o que é prioridade e o que é
descartável quando um vai anulando o outro, quase igual aquela historinha de
Dawin, sabe? Seleção natural, essas paradas todas. Você mede o tamanho dos
passos de acordo com a distância que ele te dá de um ponto de partida ao ponto
onde você estacionou. Às vezes esses passos são muito longos, maiores do que as
próprias pernas, às vezes são curtos quase nulos e dificilmente notamos sair do
lugar.
Ando observando menos que o comum e o nível de importância a
algumas coisas vêm caindo numa taxa bem expressiva. Talvez eu esteja naquela
faixa-etária que não tolera certas picuinhas lá dos anos 90. Ora, se eu já me
sentia um velho aos 16, como me sinto hoje, aos quase 27? Ando preocupado com
bastante coisa ultimamente e tenho me ligado naquilo que me tira um pouco da
realidade vivida para a realidade surrealista (me refiro às redes sociais), mas
isto não tem desviado com sucesso a minha atenção... Ainda bem, ou não... Tenho
voltado àquelas duas casas no tabuleiro e me pego pensando naquele gene
recessivo responsável pela cor dos teus cabelos, naquele gene dominante que
define a cor dos teus olhos...
Mas esse joguinho de tabuleiro é covarde e cruel, e quando lanço os
dados eis que me aparece aquela carta: “volte duas casas” nada tem me
incomodado atualmente mais do que esta carta. E os dados haha, eu nunca soube
jogar os dados.
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