Acho que quando a gente se preocupa demais com os arredores
acabamos por criar aquela sensação de proteção. Eu costumo dizer que sempre
tenho adotado alguém em minha vida e, sempre, quase fatalmente, venho apostando
tudo nesta adoção. O Gessinger disse em uma postagem que quando você se
preocupa com alguém, quando você dedica o seu tempo a este alguém... rs.. que
isto é o ponto mais alto, porém mais doloroso do amor, pois você não escolhe
com quem se preocupar. Tsc O alemo-italiano, mais uma vez, tinha razão!
É incrível como ainda arranjo paciência pra esse tipo de
coisa, cara. Sério, como alguém em sua sã consciência faria tal desperdício de
tempo e atenção? Nem mesmo os mais otimistas empresários americanos embarcam de
cabeça em um possível negócio em processo embrionário. Lá estou eu, sempre na contramão
da história, provando a qualquer um que os riscos de sucessos ou fracassos
fazem parte de todo esse cenário de investimentos. Preciso parar com esta mania
de adoções eu não tenho mais idade para operações frustradas.
A sensação de não estar nem aí quando se contrasta com um
quadro completamente diferente, num passado não tão distante, mostra que as
coisas começam a perder sentido. Ora, você não vai ficar regando uma planta que
está completamente sem vida, não faz sentido! Perde-se o sentido, perde também
a razão e aí é o momento de sair. De repente aquilo que era motivo de orgulho
começa a se mostrar decepção, e quando isto acontece a coisa não fica bem. Não
cabe permanência da irritação, não vale a pena isso, cara. É loucura,
simplesmente. Hahahaha!
Disse um amigo mais cedo: Quando algumas coisas que faziam
muito sentido passam a não fazer mais, isso não é crise existencial. É sim, uma
vida que traz maturidade e aprendizado além de deixar pra trás verdades falhas
e conceitos mentirosos sobre como devemos levar a vida.
Meu comentário acerca do exposto: Quando essas coisas pedem
o sentido, então, meu amigo, é a hora de deixa-las para trás... E então eu lavo
as mãos...
Sem abraços.
Nossa, que texto triste! E... ao mesmo tempo lúcido!
ResponderExcluirTem coisas que a gente precisa deixar para trás mesmo, caso contrário estarão sempre nos perseguindo, nos oprimindo e nos frustrando...
Parabéns pela lucidez de sempre, Júnior!
E, abraços! ;)